Cidade pretendia liberar volta dos torcedores com 30% de capacidade nos estádios
O Governo do Rio autorizou a volta do público aos estádio com 30 % de sua capacidade, mas o retorno não deve ocorrer neste momento. Em entrevista à CNN Brasil, Walter Feldman, secretário-geral da CBF, disse que, em reunião no último sábado, a maioria dos clubes se mostrou contra a volta dos torcedores.
“Ela (a FERJ) acredita que, independente dos outros clubes, outros estados, outros municípios poderem ou não fazer partidas com torcida, se o Rio desejar, ele poderá fazê-lo. Nós não podemos aceitar. Os clubes não aceitam porque isso, em primeiro lugar, criaria um desequilíbrio técnico na competição que daria um desajuste em relação à sua própria continuidade. Todos os clubes querem a volta das suas torcidas.
Todos eles. E nós temos um dado, evidentemente ele é variável, mas eu daria um dado atípico de que, quando a torcida está em campo, o clube tem 30% mais de possibilidade de vitória. Portanto, esse desequilíbrio seria absolutamente insustentável”, declarou.
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Feldman ainda revelou que os clubes chegaram a ameaçar parar o Brasileirão caso o público retornasse somente no Rio.
"Os clubes (do Brasileirão) disseram o seguinte: ‘se houver jogo no Maracanã para um determinado clube, nós não entraremos mais em campo’. Isso levaria à paralisação do próprio Campeonato. Ou seja, seria uma consequência muito grave, dramática, estabelecida por vontade de apenas um Estado, ou de poucos clubes”, completou.
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O Dia