Guilherme Boulos
Depois de ter sido chamado de “paspalhão” pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na transmisssão semanal que o chefe do Executivo federal faz nas redes sociais toda quinta-feira, o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSol) também usou a web para reagir de forma dura: “Ser xingado por um genocida é, para mim, um elogio”.
Bolsonaro fez o ataque a Boulos ao comentar, na live, a invasão pelo MTST à Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, na tarde desta quinta-feira (23/9). Segundo ele, esse é um “pequeno exemplo da esquerda”.
“Guilherme Boulos e sua turminha invadindo a Bolsa de Valores. Já vi muita gente do mercado contra mim. Tiveram um pequeno exemplo da esquerda. Eles adoram a propriedade privada”, ironizou o chefe do Executivo federal.
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“Tá de sacanagem”
Bolsonaro ainda disse que a esquerda tem culpa no desemprego, por causa da “política do fica em casa”. “Prezado Boulos, o que a esquerda fez para que pessoas não perdessem a renda em 2020? Tudo ao contrário, quando apoiaram a política do fica em casa”.
O presidente ainda afirmou que nunca viu o psolista “ao lado da lei”. “Querer me culpar da fome do Brasil e desemprego? Tá de sacanagem, né? É um paspalhão, realmente. Nunca vi esse cara ao lado da lei, respeitando emprego”.
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Bolsonaro acabou de me atacar em sua Live semanal pela manifestação do MTST na Bovespa. Ser xingado por um genocida é, para mim, um elogio. Xinga mais, Bolsonaro, aproveita enquanto você ainda pode fazer isso fora da cadeia!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) September 23, 2021
Fonte: Metrópoles