19 de Abril de 2024 - Ano 10
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05/06/2021

Ciúme normal ou patológico: Qual deles você tem? Descubra!

Foto: Reprodução

Amar alguém não tem nada a ver com insegurança, desconfiança ou controle

É muito difícil estabelecer os limites entre o ciúme "normal" e o patológico ou doentio. Costuma-se considerar que, se você ama alguém, é normal sentir ciúme. Se a outra pessoa não o sentir, pode-se pensar que ela não ama de verdade. Bem, a realidade é muito diferente.

 

Amar alguém não tem nada a ver com insegurança, desconfiança ou controle. Amar tem a ver com confiança e respeito mútuo.


O amor saudável aceita o outro incondicionalmente, sendo generoso. Permitir que a individualidade deles esteja em equilíbrio com a sua é a maior demonstração de amor incondicional pelo outro. No entanto, sentir ciúme em determinadas situações pode ser considerado uma emoção normal, e não devem constituir um problema psicológico.

 

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Por exemplo, pode ser compreensível que sinta mal na presença de um conhecido do parceiro(a). Mas, desde aquela sensação de desconforto, até tentar controla-lo, tentar impedi-lo de ver o colega e ter discussões frequentes há uma grande diferença.


Essa preocupação com uma possível perda pode levar a um certo medo de infidelidade, de fazer perguntas sobre quem é ou com quem está falando e pequenas discussões, sem ser intenso e sem causar desconforto em nenhum dos integrantes. É um ciúme temporário. Porém é assim que começam a ser um problema.

 

O ciúme torna-se patológico ou doentio quando a emoção tem sua origem em um desejo desordenado de possuir algo exclusivamente e ao qual está subjacente a infidelidade (real ou imaginária) da pessoa amada. O ciúme patológico é condicionado por um senso exagerado de propriedade e exclusividade.

 

Existem vários pensamentos arraigados na pessoa que experimenta o ciúme patológico:

 

- Se não tem ciúme, não ama.


- Não posso suportar que ele(a) mostre seu amor igualmente.


- Deve amar muito e em todos os momentos.


- Só pertence à pessoa.


- Deve estar apenas com ela.


Esse ciúme doentio gera intenso desconforto nas pessoas que o vivenciam: ansiedade, medo, preocupação. Ficam obcecadas e interferem nas atividades. Se for assim, como podemos controlar o ciúme?

 

O mais aconselhável é analisar se temos motivos reais para vivê-los. Para fazer esta análise, pode-se ajudar a partir de uma terceira pessoa imparcial e objetiva. Também pode examinar as evidências a favor e contra. E, se ver que continua assim, o ideal é conversar.

 

Evite realizar os comportamentos compulsivos descritos acima.


Evite fantasias associadas à situação.


Não aborreça tentando encontrar evidências.


Evite tomar decisões precipitadas.


Promova a autoestima.


Aprimore sua vida pessoal fora do relacionamento.


Promova o diálogo positivo no casal e a confiança.


É importante ter em mente alguns sinais de alerta, que podem indicar que o ciúme está começando a se tornar um problema para poder evitá-lo:

 

- Se começarmos a ter necessidade de controlar os movimentos da pessoa.


- Cada vez que toleramos menos seus amigos


- Constantemente pensamos sobre o que ele(a) está fazendo


- Desconfiança


Esses são alguns dos sinais de alerta, que podem nos informar sobre o aparecimento iminente do ciúme.

 

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Portanto, não deve-se cair no erro de banalizar o ciúme, sob a premissa de que "se amamos alguém é normal sentir ciúmes", visto que, como mencionamos no início, não há maior prova do amor incondicional do que preservar o equilíbrio entre a individualidade e a do companheiro(a). 

 

Fonte: A Noticiosa

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