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26/08/2020

Coceira na parte íntima? Veja 10 doenças que estão por trás disso

Foto: Reprodução

Só quem já teve coceira nas partes íntimas sabe que a sensação é de incômodo e desconforto. Ao contrário do que muitos pensam como mania, principalmente no caso dos homens, as coceiras podem ser alertas para doenças mais graves, principalmente as sexualmente transmissíveis.

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que a cada ano são registradas mais de 300 novas infecções por doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HPV, gonorreia e sífilis.

 

O clínico geral Jand Rubens alerta que a coceira não é característica comum nas pessoas. O ato pode estar relacionado a fungos na região íntima.

 

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"Chamamos de 'Plurido”' tanto nas partes íntimas dos homens quanto das mulheres. Esse processo pode causar os corrimentos. Existem outros tipos de coceiras também que atingem a região e todas são causadas por fungos."Especialistas ressaltam a importância do tratamento no início | 

 

Tenho coceira, e agora?

 

 

Se você tem coceiras na região genital, não ache comum. A possibilidade de ser uma doença é grande. Separamos as principais informações, tratamentos e prevenção de cinco doenças mais comuns nas mulheres e outras cinco em homens. Todas têm tratamento mediante o diagnóstico antecipado.

 

Atenção Mulher: Cinco doenças que podem estar relacionadas à coceira na região genital

 

Vulvodínia - Sua característica é um desconforto sem causa, com registro de coceira na vagina, queimação e desconforto na relação sexual. O quadro de desenvolvimento da doença pode ter a ver com causas emocionais. A doença pode estar ligada a situações traumáticas, fatores genéticos e sensibilidade à dor.

 

As mulheres que já tiveram a doença dizem que o incômodo está em apenas tocar na região. Dependendo de onde a doença esteja, pode ser classificada como Vulvodínia localizada, generalizada, espontânea, provocada e mista. É comum em mulheres de todas as idades.

 

Como tratar: O tratamento pode ser feito com a união de ginecologistas, terapeutas, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Todos trabalham em conjunto para melhorar a qualidade de vida da mulher, diminuindo o desconforto e a dor.

 

Especialistas ressaltam a importância do tratamento no início

Especialistas ressaltam a importância do tratamento no início | Foto: Arquivo pessoal

 

Como prevenir: Evite o uso de sabonetes perfumados na região íntima, evite roupas apertadas contra a vulva e optar por roupas leves de algodão.

 


Vaginite - São inflamações na vagina com sintomas de comichão, corrimento vaginal, odor e dor. O corrimento na mulher é normal e tem característica esbranquiçada ou mucosa, mas se estiver acompanhada desses sintomas pode ser vaginite.

 

Como tratar: Medidas de higiene precisam ser tomadas por quem identificar a inflamação. Para tratamento sintomático é preciso procurar o ginecologista.

 

Como prevenir: A maioria das causas é relacionada a má higiene dos pacientes, mas também está relacionada ao período reprodutivo e a pós-menopausa.

 

Candidíase - A flora genital natural possui fungos e bactérias que atuam em equilíbrio, quando não há o cuidado, essa parte do corpo fica “aberta” para as infecções. Alguns fatores são umidade, abafamento e calor na região onde acontece a proliferação dos fungos.

 

Como tratar: O diagnóstico pode ser feito através dos exames ginecológicos e o médico precisa ser procurado no primeiro sinal de coceira anormal. Após análise, o uso de medicamentos alivia a coceira e trata a candidíase. Segundos os especialistas, o tratamento não pode ser ignorado, pois quanto mais demora-se para o início do tratamento, mais aumenta a coceira na região.

 

Como prevenir: Evite absorventes diários, eles acumulam fungos ao aumentarem a temperatura nas partes íntimas. Prefira roupas íntimas de algodão. Calças, meia-calça e roupas apertadas são os vilões para quem tem ou deseja tratar a candidíase. Se possível, durma sem calcinha.

 

"A mulher não precisa lavar a vagina em profundidade para não mexer na flora bacteriana que está na região para proteção. Por urinar em maior quantidade e a região fica muito úmida, isso propicia o aumento do fungo na região. Procure usar roupas leves, de cor clara e que não sejam apertadas, principalmente, nos dias que antecedem o período menstrual", explica Jand Rubens.

 

Gonorreia - É uma doença sexualmente transmissível e pode ser transmitida em qualquer contato sexual. Ela é uma das que mais crescem no Brasil e no mundo. Ela está cada vez mais resistente aos antibióticos, segundo a Organização Mundial da Saúde.

 

A bactéria Neisseria gonorrhoeae, conhecida como gonococo pode ser contraída por contato oral, vaginal ou anal. Na mulher, ela se instala no aparelho reprodutor feminino, como colo do útero, tubas uterinas e colo do útero.

 

Os sintomas são ardência ao urinar, dores abdominais, sangramento fora do período menstrual, inchaço, coceira nas partes intimas e aumento no corrimento vaginal com cor amarelada e cheiro desagradável.

 

As doenças associadas a coceira podem causar infertilidade nas mulheres 

 

O alerta que fazem os especialistas é o cuidado da higiene nas partes íntimas.

 

Como prevenir: A doença pode causar infertilidade, infecções e maior risco para a Aids, por isso é importante tomar medidas de prevenção. Usar preservativos durante a relação sexual é uma das melhores formas de evitar a gonorreia, seja ele anal, vaginal ou oral.

 

Como tratar: Por se tratar de uma bactéria, o combate é feito por antibióticos. A visita ao médico precisa ser constante e trabalhada de duas maneiras: a primeira é curar a infecção do indivíduo e interromper o ciclo de transmissão da doença. Todos os parceiros envolvidos com o paciente precisam ser examinados e, ao constatar da doença, também buscar tratamento.

 

Tricomoníase - O parasita causador da doença é o Trichomonas vaginalis. Os sintomas nas mulheres são maiores e o mais comum é o corrimento amarelo-esverdeado. Também há casos com odor na hora da relação sexual e ardência ao urinar.

 

A doença é transmitida, principalmente, por contato sexual. Sem o tratamento necessário pode ser um fator que contribua para a infertilidade e o câncer do colo do útero.

 

Como prevenir: Use sempre a camisinha nas relações sexuais. Evite ter muitos parceiros e com pessoas que tenham a doença. Se detectar o corrimento, vá ao ginecologista e ele orientará o melhor a se fazer nesses casos.

 

Como tratar: o uso de antibióticos é o apropriado para a doença, pois apresenta grande eficácia. Mas é preciso que a mulher, ao detectar o sinal de corrimento vaginal fora do normal, vá até o ginecologista e inicie o tratamento.

 

O alerta que fazem os especialistas é o cuidado da higiene nas partes íntimas

 

Se há coceira na região íntima, fique atento para o risco de doenças

 

Homem: Sua saúde merece atenção. Conheça cinco doenças mais comuns com coceira nas partes íntimas

 

Psoríase - É uma doença de pele que causa lesões que descamam e são avermelhadas. Se aparecem nas partes íntimas, elas causam pus e descamação. Também há registro de coceiras.

 

Como tratar: O ideal é manter sempre bem lavada a região, de preferência com água fria e chás caseiros. As compressas aliviam a coceira e a irritação na pele.

 

Piolhos pubianos - Você pode não imaginar, mas aqueles “bichinhos” que aparecem nas cabeças das crianças podem aparecer nas partes íntimas. A pediculose pubiana é considerada como uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

 

Procure um médico especialista para o tratamento, caso a coceira persista

Fotos: Reprodução

 

Os piolhos pubianos (Pthirus púbis) são diferentes tanto no tamanho, quanto na aparência. Causam coceira e irritação na pele, pois são capazes de colocar ovos e se alimentar do sangue da pessoa afetada.

 

A principal transmissão do parasita é o contato íntimo, como também o compartilhamento de roupas íntimas, lençóis e toalhas. Em alguns casos mais graves, os piolhos podem infestar a raiz e se espalhar por outros locais que tenham pelos como é o caso das axilas, sobrancelhas e até cílios.

 

Como tratar: Sugere-se ao paciente que elimine os pelos das regiões íntimas, pois assim como os piolhos que conhecemos, eles ficam agarrados nos pelos e não na pele. Outra forma é consultar os especialistas da área.

 

Como prevenir: É importante ter uma boa higiene nas regiões íntimas, manter os pelos aparados e evitar o compartilhamento de roupas íntimas. Se for constatada a doença por pessoas do mesmo convívio, o ideal é a lavagem das roupas em água com a temperatura acima de 60ºC.

 

HPV - Um dos sintomas mais comuns é a aparição de verrugas nos órgãos sexuais, no caso do homem no pênis e no saco escrotal. É importante ressaltar que se aparece vermelhidão e coceira também pode ser o HPV (Papilomavírus Humano).

 

O contágio está relacionado a relações sexuais sem proteção. A doença demora para dar os primeiros sintomas. Há casos de meses e até dois anos para que a pessoa saiba que está com a infecção. Muitos homens têm a doença e não sabem, com isso é importante o diagnóstico feito o quanto antes para tratamento.

 

Em alguns casos há cura, pois, o HPV elimina o vírus espontaneamente, mas somente em casos de pessoas com bom sistema imunológico. Se não houver tratamento é possível que a pessoa infectada passe o vírus para outras pessoas.

 

Como tratar: Conhecida como Crista de Galo, Figueira ou Crista de Cavalo, a doença pode ter tratamento com pomadas ou soluções nas verrugas. O exame indicado para os homens é peniscopia e o tratamento não interfere na ereção e na fertilidade.

 

O tratamento é demorado e precisa ter acompanhamento direto do especialista, pois é a única forma de vencer a doença e evitar o câncer.

 

Como prevenir: A transmissão é por contato sexual sem preservativo, portanto o meio mais eficaz de não se contrair a doença é ter sempre uma camisinha por perto. A vacina

 

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contra o HPV também é importante como prevenção, desde que tomada nos primeiros contatos sexuais. Gratuita, a vacina pode ser aplicada desde a adolescência. 

 

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