O prefeito Artur Neto resolveu desafiar a Justiça do Amazonas: não entregou o seu enteado e mandou seu advogado requerer habeas corpus no dia de hoje, no plantão do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Caberá à desembargadora Joana Meireles manter a prisão do enteado do prefeito, Alejandro Valeiko, ou conceder a liberdade do acusado do crime bárbaro ocorrido no último domingo no Condomínio Passaredo, localizado no bairro da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus.
Para defender Alejandro, Arthur Neto e a mulher, Elizabeth Valeiko, contrataram a peso de ouro o presidente da seção amazonense da Ordem dos Advogados do Brasil, Marco Aurélio Choy.
No solicitação de habeas corpus, Choy argumenta que não houve "fundamentação idônea" no pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil.
Segundo Choy, Alejandro Valeiko "encontra-se internado em clínica psiquiátrica fechada na cidade do Rio de Janeiro".
Destaca Choy na petição: "Quanto ao cabimento da ordem, deve-se destacar o constrangimento ilegal consiste não só no fator médico que envolve a situação do Paciente, mas também no fato de que, conforme informações colhidas pela própria autoridade policial – e que estão em anexo, não há indícios de que o Paciente tenha participado do delito sob investigação, o que, por si só já afasta um dos requisitos da prisão cautelar temporária.".
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