19 de Abril de 2024 - Ano 10
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19/01/2022

Conass e Conasems sobre vacinação infantil: 'Erros podem ter ocorrido'

Foto: Reprodução

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) afirmaram, nesta quarta-feira (19/1), em nota conjunta, que possíveis erros podem ter ocorrido na vacinação infantil. Alegam, porém, que podem ser erros de digitação como de informação, uma vez que os sistemas de informação do Ministério da Saúde estão instáveis há mais de 30 dias.

 

Ambas os conselhos asseguraram que vão examinar de forma meticulosa a denúncia apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) de que, até dezembro de 2021, cerca de 20 mil crianças teriam sido vacinadas de forma irregular.

 

“Em mais de 300 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 já aplicadas, é possível que tenham ocorrido erros como os listados na denúncia. Tanto podem ser erros de digitação como erros dos próprios sistemas de informação, o que impõe cautela e discernimento para a verificação de tais situações. Entretanto, vale ressaltar que no histórico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a regra tem sido a da eficiência, e não o contrário”, diz a nota.

 

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Segundo os conselhos, os sistemas de informação do SUS, a despeito das inúmeras discussões para o seu aprimoramento, “ainda estão longe de responder às necessidades”.

 

A nota destaca ainda que as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação das vacinas em crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19 são públicas, pontuando que “as recomendações não possuem caráter mandatório” e que “são passíveis de ajustes por parte dos estados e municípios”.

 

“Gestores estaduais e municipais estão unidos para que toda a população brasileira seja vacinada contra a Covid-19 de forma segura, rápida e eficiente”, acrescentou.

 

Supostas irregularidades

 

A pasta da Saúde declarou ter tido acesso a dados considerados “extremamente preocupantes” sobre a utilização dos imunizantes em crianças e adolescentes. A AGU, então, informou ao STF que mais de 20 mil crianças foram vacinadas de forma irregular, com doses para adultos ou com imunizantes que ainda não foram autorizados para o público infantil.

 

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O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso no STF, deu prazo de 48 horas para que os estados e o Distrito Federal se manifestem sobre as alegações da União. 

 

Fonte: Correio Braziliense

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