29 de Marco de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Mulher
07/06/2020

Confira 5 coisas que toda mulher deveria saber sobre doenças cardíacas

Foto: Divulgação

Confira algumas informações importantes que os médicos querem te revelar.

 Embora seja verdade que as mulheres não são tão afetadas quanto os homens, as doenças cardíacas não são exclusividade masculina. O curioso é o fato de a maioria das mulheres se preocupar mais com o câncer de mama do que com as doenças cardíacas, embora estas causem quatro vezes mais mortes.

 

No passado, muitos médicos não acreditavam que as mulheres pudessem desenvolver doenças cardíacas, e assim, menosprezavam os riscos e até mesmo faziam diagnósticos errados.

 

Os mitos da exclusividade masculina nas doenças cardíacas

 

Veja também

3 bebidas, com pepino, que ajudam a dormir melhor e perder as gordurinhas da barriga

 

Anote quatro nutrientes para potencializar o seu sistema imunológico

 

Dois mitos populares persistem até hoje: apenas homens sofrem de doenças cardíacas e as mulheres só correm risco quando são idosas. A verdade é que, enquanto caem entre homens, as taxas de infarto do miocárdio entre mulheres formam uma curva ascendente.

 

A taxa de mortalidade provocada por doenças do coração vem caindo em ambos os grupos, porém o declínio é mais lento entre as mulheres.

 

As mulheres correspondem a apenas 25% dos participantes em todos os estudos e pesquisas relacionados ao coração, o que deixa os médicos sem os dados de que precisam para reconhecer os sintomas e tratar o público feminino. Nas palavras de uma paciente:

 

“Em toda a minha vida, nenhum médico me falou sobre problemas cardíacos, apesar de saberem que meu pai e três tios morreram disso. Então, aos 48 anos, tive o meu. Acho que eles pensavam que doença cardíaca era coisa de homem.” Eis o que você precisa saber sobre doença cardíaca em mulheres:

 


1. As mulheres minimizam a importância de seus próprios riscos


Pesquisas recentes constataram que apenas uma em quatro mulheres reconhece que as doenças cardíacas são a principal ameaça a sua expectativa de vida, enquanto 40% acreditam que é o câncer a principal.

 

Essa visão é mais difundida entre as jovens: apenas uma em dez jovens entre 16 e 24 anos tem medo de doenças cardíacas, enquanto quase a metade teme o câncer de pulmão e o de mama.

 

Esses estudos também destacaram a falta de conhecimento das mulheres sobre os principais fatores de risco de desenvolver doenças cardíacas. Apenas 8% citaram os níveis altos de colesterol; 5% a pressão alta; e 12% o histórico familiar como fatores que levam ao desenvolvimento da doença.

 

2. A taxa de mortalidade após o infarto é maior


Entre as mulheres, 38% morrem dentro de um ano após o primeiro infarto do miocárdio, contra 25% entre os homens. Apesar disso, só 40% das mulheres com angina ou que foram vítimas de infarto do miocárdio tomam aspirina e apenas 25% consomem estatinas.

 

3. A influência da menopausa


A menopausa é um momento de definição para a saúde cardíaca das mulheres. Antes dessa fase, os níveis elevados de estrogênio protegem o coração feminino. Após a menopausa, elas têm níveis mais altos de colesterol, que podem elevar o risco de doenças cardíacas, em especial se os triglicerídeos também estão altos.

 

Mulheres com altos níveis de triglicerídeos (acima de 150 mg/dl) e baixos de HDL, o colesterol “bom”, (abaixo de 50 mg/dl) apresentam maiores riscos de desenvolver doenças cardíacas do que homens com taxas iguais.

 

4. Causas diferentes


As causas de doenças cardíacas são diferentes para mulheres. Por exemplo, o diabetes do tipo 2 eleva mais o risco de doenças cardíacas nelas do que nos homens. Já as fumantes têm o dobro de chance de sofrer infartos do miocárdio do que os fumantes. Além disso, estudos comprovam que a depressão também é um fator de risco cardíaco mais forte nas mulheres.

 

5. Fatores de risco para doenças cardíacas em mulheres


As mulheres têm fatores de risco que os homens não têm. O uso de pílulas anticoncepcionais é um exemplo: a pressão alta é duas a três vezes mais comum entre mulheres que usam contraceptivos orais – em especial naquelas que estão acima do peso.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram. 
Entre no nosso Grupo de WhatApp.

 

Da mesma forma, mulheres cuja pressão arterial sobe durante a gravidez, retornando ao normal depois do parto, são mais propensas à hipertensão futuramente.

 

Terra

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.