Confira as 9 penas de morte mais bizarras e cruéis na história da humanidade

Penas de morte sempre foram assuntos muito polêmicos. Assim sendo, as opiniões ficam divididas entre aqueles que querem a justiça feita e aqueles que lutam pelos Direitos Humanos.

Há também aqueles que questionam a inocência do réu, porém, no final, sempre há o momento mais tenso, a morte.

A humanidade já alcançou extremos limites da maldade, usando artifícios exageradamente cruéis para executar penas de morte. Felizmente na atualidade, muitos métodos foram abolidos. Veja então a seguir as 9 mais terríveis penas de morte que já foram aplicadas em todos os tempos.

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9 penas de morte mais bizarras existentes

1. Crucificação

Utilizado pelos romanos três séculos antes de Cristo, uma crucificação era uma das penas de morte mais lentas e torturantes. A vítima era amarrada ou pregada em uma viga de madeira, sendo pendurada no céu aberto, durante vários dias.

Consequentemente, a morte vinha por desidratação devido à exposição ao sol, hipotermia, pelo frio intenso durante a noite, ou então asfixia, pois como o peso do corpo era sustentado pelo abdômen, fazia com que a musculatura se contraísse por longo tempo, a ponto de inviabilizar a respiração. Muitas vezes, o sangue que escorria dos braços aproximava animais carnívoros, que devoravam o rosto e o corpo da pessoa, antes mesmo da morte.

Esse tipo de punição foi abolido em 337 dC por Constantino , motivado por sua veneração a Cristo.

2. Decapitação

Muitas cabeças ainda rolam até hoje. Seja através de facas, espadas, foices ou machados, ou até o mesmo por meio de guilhotinas .

A decapitação foi amplamente utilizada na Europa como pena de morte, mas nem sempre com caráter político e sim por causas religiosas. Em algumas culturas, como Roma e Grécia antiga, uma decapitação era considerada uma forma mais honrosa de morte.

Costumeiramente, uma pena de morte por decapitação era freqüentemente usada para reis, nobres e líderes de rebeliões. Na atualidade ainda é usada na Arábia Saudita com o uso de espadas.

O Estado Islâmico ainda executa reféns com o uso de facas, realizando a decapitação. A sangue frio, eles às vezes filmam o ato terrível e divulgam na internet sobretudo através da Deep Web. Na Índia, as bruxas são decapitadas por trazer má sorte e doenças.

Na França, esse tipo de pena foi abolido em 1981, pela Assembleia Nacional sob proposta de François Mitterrand e Robert Badinter .

Pode até parecer uma morte rápida, no entanto, segundo pesquisas e estudos realizados, as vítimas permanecem vivas por mais alguns instantes após a separação entre o corpo e a cabeça, podendo inclusive chegar a 26 segundos! Imagine então uma pessoa ser degolada ainda ter consciência de que sua cabeça está separada de seu corpo?!

3. Desmembramento

Desmembramento (ou esquartejamento) é um ato que consiste em cortar um corpo em diversas partes. Ao longo da história, esse foi um dos métodos de penas de morte aplicadas por diversos meios, sobretudo pelo regicídio, onde o condenado assassinou um rei. No entanto, também foi muito utilizado por líderes assassinos.

O chamado “desmembramento por cavalos” era muito popular na Inglaterra e permaneceu até 1814. Nesta versão, as pernas e os braços eram amarrados a quatro cavalo, que saíam em disparada cada um com o seu membro.

4. Empalamento

Empalamento ou empalação, é um método que consiste na inserção de um objeto profundamente no corpo da vítima (em alguns casos, pelo ânus, pela vagina ou por qualquer outra parte do corpo).

Porém, no caso da punição que previa a morte, o objeto costumava ser uma estaca ou lança, que atravessava o corpo, até provocar o óbito do condenado. Semelhante a um “espeto de churrasco”.

Esse tipo de tortura, altamente cruel, foi amplamente utilizado por diversas civilizações no mundo inteiro, principalmente na Arábia e Europa. Os assírios, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, puniam prisioneiros de guerra, bem como civis que cometiam certos crimes. Diz um lenda que o monarca assírio Assurbanípal apreciava assistir a sessões de empalamento, enquanto fazia suas refeições.

Os turcos otomanos empregavam este método para punir os cristãos que falassem algo contra Maomé, ou que tivessem alguma relação com mulher muçulmana, ou que tivessem invadido uma mesquita. Soleyman, o jovem muçulmano que matou o general Kleber no Egito, foi empalado diante das tropas francesas. Ele morreu após vários dias, sofrendo com aves de rapina comendo sua carne.

5. Escafismo

O Escafismo foi um método de execução praticado na Pérsia antiga. Uma pessoa era deitada, nua em uma espécie de caixa ou pequena embarcação e era trancada nela, ficando de fora somente sua cabeça, braços e pés.

Em primeiro lugar, a vítima era forçada a ingerir leite e mel a ponto de desenvolver diarreia. Enquanto isso, mais mel era jogado em seu corpo para atrair insetos aos membros expostos.

O condenado era então deixado flutuando em águas paradas ou exposto ao sol. Os vermes que surgiam em seus excrementos, junto às formigas, moscas, abelhas e outros insetos atraídos pelo mel, iam-lhe então devorando aos poucos a carne exposta e progressivamente gangrenosa.

A ingestão de mel e leite era repetida diariamente para prolongar a tortura e evitar a morte por desidratação ou fome. A morte por escafismo era dolorosa, humilhante e demorada.

Uma vítima ficava ali, em um lago, tomando sol, enquanto os vermes das fezes dela, além de insetos, iam devorando sua carne, que apodrecia em seus próprios excrementos.

6. Fogueira

Levando uma pessoa a morte de forma dolorosa e cruel, devido aos efeitos da combustão, a morte na fogueira tem muitas histórias cruéis na história. Várias sociedades utilizavam esse método para punir pessoas acusadas de crimes como traição, rebeliões causadas por escravos, heresia, bruxaria, incêndios intencionais e fatores relacionados à sexualidade, como incesto ou homossexualidade.

Uma forma mais conhecida de morte na fogueira é aquela que a pessoa condenada é amarrada a uma estaca de madeira (em alguns casos chamados de Auto de fé).

7. Serração

A serração foi considerada um dos tipos de penas de morte mais terríveis e dolorosos. Nessa punição, uma pessoa condenada era amarrada de cabeça para baixo e serrada ao meio, começando pelo ânus.

Surpreendentemente, essa posição era proposital, pois além de perder pouco sangue, o cérebro ficava bastante oxigenado, o que permitia a vítima sofrer uma morte demorada e com muita dor. Os condenados só desmaiavam e por fim morriam, quando o serrote chegava à altura do umbigo.

8. Roda de despedaçamento

A roda de despedaçamento era um instrumento utilizado para executar penas capitais da Antiguidade Clássica ao início da modernidade, sobretudo em execuções públicas nas quais o condenado era preso à roda e tinha os seus ossos quebrados com clavas, porretes ou martelos até a morte.

Tipicamente, uma roda era nada mais do que uma grande roda de carroça com diversos raios. O condenado era amarrado a ela e seus membros, exposto entre os raios.

Muitas vezes, ao invés de usar clavas, porretes ou martelos, era usada a roda de carroça normal para quebrar os ossos condenados. Foi o caso de execução por parricídio de Franz Seuboldt em Nuremberga em 22 de setembro de 1589. O carrasco utilizou blocos de madeira para expor os membros de Suboldt e, depois os quebrou com a roda.

O tempo que o condenado sobrevivia depois de ter sido “quebrado” pode ser longo. Relatos contam que um assassino do século XIV viveu por três dias Em 1348, durante a Peste Negra , um judeu chamado Bona Dies foi condenado à roda e autoridades afirmaram que ele viveu por mais quatro dias e quatro noites depois da aplicação da pena.

9. Jogado aos leões

Fotos: Reprodução

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Muitas pessoas morreram sendo jogadas aos leões. Sobretudo na história do Cristianismo, os fiéis se negavam a adorar deuses romanos, reconhecendo um único Deus como Salvador, e eram jogados aos leões, sendo devorados assustadoramente.

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