19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
02/11/2020

Conheça 5 condições que podem causar irritação vaginal

Foto: Reprodução

A ginecologista Eloisa Pinho dá dicas para prevenir e identificar as principais causas do surgimento de coceira, ardor e secreção na vagina

Quando há algo de errado com o nosso organismo, nosso corpo apresenta sinais de alerta. Por exemplo, quando a saúde da pele é prejudicada, um dos primeiros sintomas a surgir é um processo irritativo da região afetada, incluindo a vagina. Neste caso, a irritação vaginal é caracterizada geralmente pela presença de coceira, queimação e secreção na vagina e na vulva.

 

"Isso acontece porque a vagina contém uma série de bactérias responsáveis por protegê-la de agressores externos e qualquer desequilibro hormonal pode causar uma alteração nessa composição, favorecendo o surgimento de irritação", explica Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra da Clínica GRU.

 

Quando a irritação vaginal se torna intensa, recorrente e persiste por longos períodos, a irritação pode ser sinal de uma condição mais séria e que pode representar riscos à saúde”, explica. Para ajudar quem sofrem com o problema, a especialista listou as principais causas da irritação vaginal. Confira.

 

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Vaginose bacteriana

 

De acordo com a médica, a vaginose bacteriana figura entre as razões mais comuns para a irritação vaginal, ocorrendo devido a uma mudança no pH da vagina com consequente desequilíbrio na microflora bacteriana local. “Além da irritação, a vaginose bacteriana também é caracterizada pela presença de corrimento amarelado, bolhoso e de odor fétido, o que muitas pessoas chamam de ‘cheiro de peixe podre’”, completa.

 

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Infecção fúngica

 

Similar à vaginose bacteriana, a infecção fúngica também é causada por um desequilíbrio do pH vaginal e por fatores como estresse, uso de antibióticos, práticas sexuais e mudanças na dieta. As mulheres diabéticas costumam ter maior predisposição a sofrerem com o problema, afirma a ginecologista.

 

Vaginite atrófica

 

A vaginite atrófica, ou atrofia vaginal, é caracterizada pelo ressecamento e inflamação da vagina devido à diminuição da produção de estrogênio. Ela ocorrendo geralmente na menopausa, mas pode se desenvolver também durante a amamentação ou devido a condições que afetam a produção natural de estrogênio.

 

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"A vaginite atrófica pode ser identificada pela presença de irritação e corrimento na região intima, além de ressecamento vaginal, dor ao urinar, necessidade constante de ir ao banheiro, incontinência urinária, infecções do trato urinário e desconforto e sangramento durante relações sexuais”, diz a médica.

 

Alergias e dermatites

 

Certos produtos que entram em contato com a região íntima podem causar hipersensibilidade com consequente surgimento de irritação vaginal. “Os principais culpados são os produtos com fragrâncias, incluindo preservativos, sabonetes, espermicidas e lubrificantes. Absorventes e roupas intimas de tecidos sintéticos também favorecem o surgimento de irritação na região.

 

ISTs

 

Muitas infecções sexualmente transmissíveis apresentam irritação como sintoma. Porém, entre as IST’s, a tricomoníase é uma das principais causadoras do problema. “Geralmente, o quadro da tricomoníase é assintomático, mas podem surgir sintomas como corrimento amarelo-esverdeado, irritação e odor fétido". Se não tratada, a condição pode evoluir para uma doença inflamatória pélvica e até mesmo causar infertilidade”, alerta a especialista.

 

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Fotos: Reprodução

 

A médica explica que grande parte das causas da irritação vaginal pode ser prevenida através de cuidados básicos, como higienizar a região íntima diariamente e enxugar bem a área para evitar que fique úmida, o que a torna um ambiente propicio para a proliferação de fungos e bactérias.

 

"Além disso, cuidado com o uso de sabonetes bactericidas e duchas vaginais, que causam alterações na microbiota responsável pela proteção da região”, aconselha a médica. “Evite ainda utilizar roupas íntimas sintéticas, dando preferência para aquelas que são feitas de tecidos que permitam a respiração adequada da região íntima, como o algodão. E sempre use preservativo para ter relações sexuais”.

 

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Sempre bom lembrar que caso você apresente irritação vaginal persistente, o mais importante é consultar uma ginecologista, que poderá diagnosticar o problema corretamente e recomendar o melhor tratamento para cada caso. Sua saúde íntima agradece.

 

iG

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