CPI da Saúde na Assembleia Legislativa do Amazonas virou palanque eleitoral e balcão de negócios

Por Antônio Zacarias, diretor-geral do "PORTAL DO ZACARIAS" - Como diria o velho e experiente na arte da política de terceiro mundo, Lula, nunca antes na história do parlamento amazonense houve tanto interesse em se integrar uma Confissão Parlamentar de Inquérito (CPI) como agora.

O próprio presidente da Assembleia Legislativa, Josué Neto, conhecido bajulador de qualquer governador de plantão, instaurou a comissão da CPI da Saúde ilegalmente para chantagear o Governador Wilson Lima.

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O atual presidente do Legislativo estadual descobriu que o seu futuro político chegou ao fim e que o desejo de ser governador-tampão na marra não colou e que ser prefeito de Manaus pelo voto é impossível.

Só resta então ser conselheiro do TCE-AM na vaga que será aberta com a aposentadoria do seu próprio pai, Josué Filho, no mês de abril do ano de 2021.

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Ou seja, a exemplo de Ari Moutinho e de outros analfabetos, quer uma mamata vitalícia no TCE-AM paga a peso de ouro pelo sofrido povo do Amazonas e resolveu chantagear o Governador Wilson Lima.

Acertadamente o Poder Judiciário suspendeu os trabalhos da CPI, que virou uma verdadeira briga de foice no escuro por espaço para poder negociar vantagens indevidas com Wilson Lima.

A Assembleia Legislativa do Estado Amazonas, que nunca foi respeitada pela sociedade por ser composta na sua maioria por espertalhões que só defendem seus próprios interesses financeiros, cairá mais uma vez no ridículo faz de conta para levar vantagens indevidas para o enriquecimento ilícito.

Como o número de integrantes da CPI é limitado, foi declarada uma guerra interna pior que as filas na Caixa Econômica Federal para receber o auxílio pandemia do governo Bolsonaro.

Os verdadeiros chefes das facções políticas de antigamente não aceitam ficar fora dos negócios milionários no Estado do Amazonas e lutam através dos seus "laranjas" para extorquir o governo.

Alguns deputados mais velhos estão com muita saudade dos agrados da época de José Melo e querem derrubar o governo.

Segundo o ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro Roberto Jéferson, a crise de abstinência do roubo do dinheiro público é pior que a abstinência do uso de drogas pesadas. É o caso.