Rubro-Negro sai atrás do marcador, mostra poder de recuperação, mas pênalti decreta igualdade no placar na altitude de Quito; Bruno Henrique deixa o campo de ambulância e preocupa
Jogo pegado, com cara de decisão. Na altitude de Quito, no Equador, o Flamengo saiu atrás, buscou a virada, mas deixou o gramado com um empate em 2 a 2 contra o Independiente del Valle.
Bruno Henrique, que deixou o estádio de ambulância após choque com o goleiro, e Pedro marcaram para o Rubro-Negro; Murillo e Pellerano definiram o placar na partida de ida da Recopa Sul-Americana.
Bruno Henrique marcou o gol de empate do Flamengo, mas deixou o campo sem sorrisos. O atacante deu um toquinho na saída de Pinos, mas foi atropelado pelo goleiro na sequência do lance. Ele nem comemorou. Recebeu atendimento médico no gramado, saiu de maca - substituído por Pedro - e foi levado de ambulância para exame.
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Rodrigo Caio também teve problemas. O zagueiro caiu sozinho em lance de ataque do Del Valle na reta final do 2º tempo e pediu substituição. No chão, fez gesto de lesão muscular. Também saiu de maca, substituído por Thuler.
O estilo de jogo que exige Jorge Jesus não apareceu no primeiro tempo. Contra um Del Valle bem organizado e com confiança na saída de bola, o Flamengo teve dificuldades na altitude de Quito. Melhor para os donos da casa, que transformaram o volume em vantagem em cobrança de falta de Murillo – Diego Alves foi na bola, mas não conseguiu evitar a bola na rede.
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A resposta veio na qualidade de Arrascaeta, até então apagado. Dos pés do uruguaio a grande jogada do Rubro-Negro no primeiro tempo: bolão para Bruno Henrique nas costas da marcação, que ganhou na velocidade, tirou o goleiro e tocou para o gol vazio. O árbitro assinalou o impedimento e, após muita demora na revisão do VAR, manteve a marcação de campo.
A conversa no vestiário surtiu efeito. Com Vitinho na vaga de um inoperante Diego, surpresa entre os titulares, o Flamengo pressionou. E na repetição da jogada Arrascaeta-Bruno Henrique veio o empate. Dessa vez em posição legal, o atacante, com um toquinho na saída de Pinos, deixou tudo igual e foi infeliz no choque com o goleiro. Deixou o campo de maca - e o estádio de ambulância.
Se a qualidade no lampejo de Arrascaeta fez diferença, a de Everton Ribeiro não foi diferente. Em um lance de categoria do camisa 7, Pedro, substituto de Bruno, mostrou a eficiência costumeira na finalização para virar o jogo. Mas a comemoração durou pouco: três minutos depois, Rafinha derrubou Murillo na área. O árbitro marcou o pênalti - e o VAR confirmou. Pellerano bateu forte e deu números finais ao jogo.
O árbitro de vídeo entrou em ação aos 26 minutos do 1º tempo. Arrascaeta achou Bruno Henrique nas costas da marcação. O atacante arrancou, tirou o goleiro e marcou o que seria o gol de empate. O bandeira flagrou a posição de impedimento. Foram quatro minutos de espera para a checagem de Esteban Ostojich, do Uruguai. Mas a marcação foi mantida. Pela imagem, lance muito ajustado, mas prevaleceu a análise tecnológica.
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Fotos: Reprodução
Globo Esporte