Marcelo Queiroga
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta terça-feira (7/12), que a decisão do Ministério da Saúde sobre o passaporte da vacina para a entrada de viajantes no Brasil será anunciada “em breve”.
O cardiologista adiantou que o posicionamento do Ministério da Saúde seguirá a “linha que o governo federal tem adotado desde o início da pandemia”. De acordo com o ministro, a decisão será tomada de forma interministerial.
“Isso é motivo de uma discussão interministerial. Nós vamos, dentro de um breve espaço, passar qual é a posição do MS. Mas será uma posição na linha do que o governo federal tem adotado desde o início da pandemia e tem funcionado muito bem, tanto que o Brasil já é um dos casos de sucesso sobretudo em relação à campanha de vacinação”, afirmou Queiroga.
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A declaração foi dada no final do evento promovido pelo Ministério da Saúde para a assinatura da portaria que amplia a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio.
Diante do risco de contaminação pela nova cepa do coronavírus, a Ômicron, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o governo federal se manifeste em ação que prevê a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para entrada no país. A solicitação do magistrado foi feita na tarde de segunda-feira (6/12).
Precisam responder à solicitação os ministérios da Casa Civil, da Justiça, da Saúde e da Infraestrutura. Os órgãos devem se manifestar na ação em que o partido Rede pede que o Brasil adote medidas recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): exigência de comprovante de vacina ou quarentena obrigatória para viajantes.
Questionado se é favorável ou contrário à adoção do passaporte da vacina, o ministro disse que a questão é técnica e que a vacina não é “salvo conduto” para que outras medidas de contenção do coronavírus fiquem em segundo plano.
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Ele também afirmou que é necessário ampliar o acesso aos imunizantes antes de “cercear” a liberdade da população. “É necessário ampliar o acesso das pessoas à vacina antes de querer cercear as liberdades individuais”, concluiu.
Fonte: Metrópoles