Segundo César, o pessoal da agência espacial identificou jatos de plasma alongados
Você já deve ter ouvido que a corona solar – a camada atmosférica mais externa do Sol – apresenta temperaturas mais elevadas do que a superfície do nosso Astro-Rei, certo? Mais especificamente, enquanto a superfície da nossa estrela fica entre cálidos 5,5 mil e 6 mil °C, a corona, que fica além da fotosfera e da cromosfera, pode chegar a abrasadores 2 milhões de graus Célsius!
É muita diferença em temperatura e, até hoje, os cientistas tentam entender esse curioso fenômeno, uma vez que faria mais sentido que as camadas atmosféricas solares mais externas fossem mais “frias” que as regiões mais internas. Entretanto, de acordo com César Muñoz, do site FayerWayer, uma equipe de cientistas da NASA pode ter encontrado uma explicação para tanto calor.
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Segundo César, o pessoal da agência espacial identificou jatos de plasma alongados e muito – muito – quentes que partem das manchas solares e viajam em direção à região interior da corona solar, situada a uns 4,8 mil quilômetros da superfície do Sol. Esses jatos foram observados por meio do satélite IRIS (Interface Region Imaging Spectrograph, que consiste em um espectrógrafo de imagens em infravermelho) da NASA e teriam um formato que lembra o de colossais girinos.
Foto: Reprodução / NASA's Solar System Exploration
Depois de analisar os dados obtidos pelo satélite, os pesquisadores conduziram uma série de simulações e os resultados apontaram que os jatos de plasma permitiriam que energia – ou calor – suficiente pudesse viajar até a corona, aquecendo essa camada atmosférica do Sol.
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Conforme explicou César, os cientistas destacaram que ainda precisam realizar mais estudos e observações para confirmar que esse realmente é o processo que torna a região atmosférica mais externa da nossa estrela mais quente do que a sua superfície, e pretendem trabalhar com informações coletadas pela sonda espacial Solar Parker para comprovar a teoria.
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