19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Meio Ambiente
04/12/2022

Desmatamento na Amazônia tem maior alta percentual em um mandato presidencial, afirmam entidades

Foto: Reprodução

Segundo Observatório do Clima, taxa recém divulgada do Prodes de 2022 mostra que governo de Jair Bolsonaro terminou com um aumento de 59,5% na taxa de desmatamento na Amazônia.

O desmatamento na Amazônia durante o governo Bolsonaro atingiu a maior alta percentual num mandato presidencial desde o início das medições por satélite do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) referência na medição.

 

Segundo dados do instituto calculados pelo Observatório do Clima, durante o governo de Jair Bolsonaro houve um aumento de 59,5% da taxa de desmate no bioma.

 

O período leva em conta os quatro últimos anos anteriores, ou seja, os governos Dilma e Temer.

 

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Segundo o OC, Bolsonaro superou até mesmo o aumento visto no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, quando o forte aquecimento da economia no início do Plano Real causou o maior desmatamento da série histórica, de 29 mil km², em 1995.

 

Durante a atual gestão, a média anual do desmate foi de 11.396 km², contra 7.145 km² no período anterior (2015-2018).

 

"O regime Bolsonaro foi uma máquina de destruir florestas. Pegou o país com uma taxa de 7.500 km2 de desmatamento na Amazônia e o está entregando com 11.500 km2. A única boa notíca do governo atual é o seu fim", afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

 

Nesta quarta-feira (30), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou a taxa de desmatamento entre agosto de 2021 e julho de 2022 na Amazônia: 11.568 km².

 

Apesar de a taxa apontar uma queda de 11% em relação ao período anterior, entidades ambientais destacam o tamanho do estrago da última gestão no combate à degradação florestal.

 

"Nos quatro anos de governo Bolsonaro, 45.586 km² de florestas foram destruídas - uma área maior que a Holanda ou perto de 8 vezes a extensão do Distrito Federal. O desse ano equivale ao tamanho do Catar", afirma Mariana Napolitano, gerente de ciências do WWF-Brasil.
"Esse aumento no desmatamento é resultado de um abandono do sistema de proteção ambiental, das florestas, do aumento da criminalidade e do enfraquecimento dos órgãos ambientais. Por isso que é urgente a retomada de mecanismos de comando e controle. O novo governo vai precisar de muitos esforços e recursos", acrescenta.

 

Marcelo Furtado, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, também destaca que quem mais sai prejudicado com essa política ambiental é o cidadão brasileiro, que "perde o seu patrimônio ambiental. Também o meio ambiente, que perde a sua capacidade de gerar água e controle climático".

 

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"Agora, a atenção deve ser não apenas para as ações que serão tomadas pelo novo governo, como também para o papel-chave que será desempenhado pelo Congresso. As medidas para redação do desmatamento e a formulação de uma economia baseada na floresta em pé passam essencialmente pelo Legislativo", acrescenta. 

 

Fonte: G1

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