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05/12/2022

Dois homens são levados para o depósito de um supermercado e espancados por 45 minutos; entre os agressores estão cinco seguranças, o gerente e o subgerente. VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução

Polícia Civil investiga tortura contra dois homens suspeitos de furtar picanha em supermercado no RS

A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, investiga um caso de tortura dentro de um supermercado do município.

 

Dois homens, um deles negro, foram levados para o depósito do estabelecimento e espancados por 45 minutos. De acordo com o delegado Robertho Peternelli, a dupla teria furtado dois pacotes de picanha, que custam cerca de R$ 100 cada. Entre os suspeitos das agressões estão cinco seguranças, o gerente e o subgerente do supermercado. 

 

A polícia identificou, por enquanto, dois dos cinco seguranças envolvidos nas agressões, mas não divulgou os nomes deles. Em nota, a rede Unisuper informou que "repudiamos veementemente qualquer ato de violência ou de violação dos Direitos Humanos" e que está "integralmente à disposição das autoridades para fornecer todas as informações solicitadas". A empresa Glock, que presta serviço ao supermercado, disse em nota que só vai se manifestar em juízo. Os advogados do gerente Adriano Dias e do subgerente Jairo da Veiga, também disseram que só vão se manifestar em juízo. As notas completas estão no fim da reportagem.

 

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Os dois homens que foram agredidos não quiseram falar. Eles estão muito assustados com o que aconteceu.

 

"Os cinco seguranças e o gerente devem ser indiciados por tortura e ocultação das provas. O subgerente por tortura e omissão. A polícia investiga indícios de outro crime, extorsão mediante sequestro, porque eles só foram liberadas depois do pagamento de R$ 644 exigido pelos agressores", diz o delegado.

 

De acordo com a polícia, 31 câmeras de segurança gravaram o que aconteceu dentro do supermercado e também no depósito onde as vítimas foram agredidas. Os policiais foram até o estabelecimento coletar as imagens, mas perceberam que os arquivos haviam sido deletados logo que os agentes entraram no local. O delegado Peternelli apreendeu o equipamento de gravação, que foi encaminhado para a perícia.

 

O perito criminal Marcio Faccin do Instituto Geral de Perícia (IGP) do RS conseguiu recuperar os arquivos.

 

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"Eu analisei alguns trechos até conseguir um instante em que tinha um evento que pareceu suspeito. Uma evidência de algo que a polícia estava buscando. Eles estavam tentando ocultar as provas. Eles acharam que tinham apagado, mas esses arquivos não são apagados desta forma", explica. 

 

Fonte: G1

 

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