Edna Velho
Formada em gestão pública e pós-graduada em gestão de marketing, Edna Velha não para de estudar.
Aos 58 anos, a modelo e atriz era uma das musas da TV na década de 1990. Hoje, ela atua com gestão de pessoas no Banco Central, em Brasília, após ser aprovada em concurso público. Também faz curso de design gráfico nas horas vagas do trabalho.
Edna iniciou a carreira como modelo e fez várias participações no programa "Viva o Gordo", com Jô Soares. Muita gente também lembra dela pelos papéis em "A praça é nossa". Mas ela deu um tempo da carreira artística após o nascimento de seu filho, Raphael, em 2002, de sua relação com o ex-jogador Romário.
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"Depois que o meu filho nasceu, tudo que eu queria era um pouco mais de estabilidade, de equilíbrio, de poder controlar meus horários, eu precisava disso. Então foi basicamente por isso", afirma Edna em entrevista ao g1.
Nesta semana, o g1 dá voz às mulheres que foram chamadas de musas nos anos 1990. Nesta série de entrevistas, elas relembram as trajetórias e contam como estão.
Apesar da pausa, Edna afirma que não deixou de ser atriz.
"Se algum dia eu decidir, paralelo ao meu trabalho, fazer uma peça de teatro, algo que não impacte no meu desempenho no Banco Central, eu posso perfeitamente fazer. É só querer, né? Ter a vontade, querer e ir atrás."
Edna diz que sente falta dos palcos, mas não da TV. "Basicamente eu trabalhei muito com humor, eu adoro, amo. Mas em questão de teledramaturgia eu já acho uma coisa mais difícil, porque a idade é muito limitadora, entendeu? E eu detesto limite."
No bate-papo, Edna ainda fala sobre arrependimentos na carreira, cita nomes de musas da atualidade, conta como lida com o assédio nas redes sociais e debate o processo de envelhecimento.
Fotos: Reprodução
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"A gente tem que ir sentindo o movimento da vida e ir mudando, buscando outras possibilidades, né? Você tem que buscar outras coisas que te façam feliz. Porque você não pode se sentir feliz só por tá na capa de uma revista e ser considerada o símbolo do símbolo do símbolo. Até porque hoje em dia, isso é muito questionável."
Fonte: G1