Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o comunismo e o socialismo são piores que o nazismo. A declaração foi feita na noite dessa sexta-feira (17), poucas horas depois de Roberto Alvim ser demitido da Secretaria da Cultura por ter parafraseado um discurso nazista em um vídeo do governo.
"O Brasil corretamente abomina o nazismo, um nefasto sistema que criou uma máquina que assassinou 6 milhões de judeus e jogou o mundo na Segunda Guerra Mundial. Mas muito mais assassino foi e é o comunismo/socialismo, que vive trocando de nome e se reinventando, porém segue matando por onde passa", escreveu o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro no Twitter.
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Líder do PSL na Câmara, o deputado ainda disse que, por isso, já apresentou um projeto de lei para tentar criminalizar a apologia ao comunismo no Brasil. "No mínimo devemos debater a proibição do comunismo, fato que já consumado na Polônia, Indonésia e outros países, principalmente os que se libertaram dos mandos da ex-União Soviética", defendeu.
O projeto de lei citado por Eduardo Bolsonaro, porém, foi apresentado em 2016. E, desde então, não conseguiu avançar na Câmara dos Deputados.
O Brasil corretamente abomina o nazismo,um nefasto sistema que criou uma máquina que assassinou 6 milhões de judeus e jogou o mundo na 2ª GM
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) January 18, 2020
Mas muito mais assassino foi e é o comunismo/socialismo, que vive trocando de nome e se reinventando, porém segue matando por onde passa. pic.twitter.com/tGuNTbv6Ku
Se somadas as mortes do Holodomor (o confisco de grãos da Ucrânia pela URSS),Stálin, Mao,Pol Pot,Fidel Castro, Chávez/Maduro,em cerca de um século o comunismo matou +100 milhões de pessoas.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) January 18, 2020
Isto é mais do que todas as doenças e desastres naturais registrados pelo homem somados.
Assim como as declarações de Roberto Alvim, o post de Eduardo Bolsonaro recebeu uma série de críticas na internet. Os internautas pediram, entre outras coisas, para o deputado estudar história e trabalhar para resolver os reais problemas do país. Um deles ainda disse que o discurso de Eduardo se assemelha à ideologia do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, parafraseado por Alvim nessa semana: "Método de Goebbels: Repete tanto as mentiras que começa a parecer verdade. Mas quem tem o mínimo conhecimento de História não cai na balela", disse.
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Também houve, contudo, quem apoiasse a proposta do deputado, que já pregou a volta do AI-5 no Brasil, de criminalizar o comunismo. Um deles foi o deputado Filipe Barros (PSL-PR).
UOL