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Política no Amazonas
15/10/2019

Em nove meses, novo Governo do Amazonas promoveu 13 mil professores da rede estadual

Foto: Cleudilon Passarinho

O professor e mestrando Zilmar Lima da Silva foi um dos beneficiados pelo convênio entre a Seduc-AM e a Ufam.

 Entre as políticas de valorização dos professores da rede pública estadual, estão as promoções horizontais e verticais previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores.

 

Para atender a essas políticas, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), promoveu, nos últimos nove meses, cerca de 14 mil profissionais do magistério, seja por tempo de carreira ou por qualificação.

 

 

Com a promoção vertical, que é feita por qualificação e representa ganhos salariais de 12% em caso de especialização lato sensu, 50% para profissionais com mestrado e 55% para doutorado, foram alcançados 3.572 professores neste ano.

 

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Atualmente, a rede estadual de ensino dispõe, em seu quadro de servidores, de 8 mil professores e pedagogos efetivos com algum nível de especialização.

 

 

A maioria das promoções foi feita com as progressões horizontais, alcançando 10.612 professores e pedagogos. Nessa categoria, são promovidos servidores que possuem tempo de serviço suficiente.

 

 

A professora Regina Oliveira, que atua há 10 anos na Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz, foi uma das educadoras da Seduc-AM que buscou uma qualificação. Desde agosto de 2018, ela faz mestrado em Educação Especial em Contextos Amazônicos, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

 

 

“Já estou há alguns anos no magistério e sempre tive grande incentivo da Seduc-AM em buscar qualificações. Meu título de especialista, inclusive, só veio por conta de intermédio da secretaria, por meio de convênio com a Universidade Federal do Ceará (UFC)”, revelou Regina Oliveira.

 

 

A professora analisa a progressão vertical promovida pela Seduc-AM como sendo um reconhecimento ao árduo trabalho dos educadores que buscam a qualificação. “Agradeço pelo incentivo da Seduc-AM.

 

É uma condecoração às nossas renúncias, noites de sono perdidas e dedicação, que serviram como bússola para que a gente alcançasse novos e satisfatórios resultados. Minha pesquisa será a primeira em nível estadual sobre a Escolarização de Alunos com Transtorno do Espectro Autista”, revelou Regina.

 

 

Parceria – Para alcançar esses números, o Governo do Amazonas dispõe de parcerias com as principais universidades do estado. Em julho deste ano, por exemplo, a Seduc-AM teve 18 profissionais da rede estadual selecionados para mestrado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE–Ufam), convênio entre a pasta e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

 

 

Para este convênio, as linhas de pesquisa foram Processos Educativos e Identidades Amazônicas, Educação, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional; Formação e Práxis do(a) Educador(a) Frente aos Desafios Amazônicos; e Educação Especial e Inclusão no Contexto Amazônico. Os aprovados assinaram, ainda no mês de julho, um Termo de Compromisso que simboliza o comprometimento dos candidatos com o mestrado e o Governo do Amazonas.

 

 

Além do PPGE–Ufam, a Seduc-AM planeja, para 2020, novas parcerias com outras universidades do Amazonas. A ideia é que a secretaria possa atender a todas as áreas da Educação Básica. Dois dos convênios que já estão em andamento são com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), para o mestrado interdisciplinar de Ciências Humanas, Educação em Ciências e Recursos Hídricos; e novamente com a Ufam, desta vez, para o mestrado em Filosofia, História, Ciências e Matemática.

 

 

O professor e mestrando Zilmar Lima da Silva foi um dos beneficiados pelo convênio entre a Seduc-AM e a Ufam. Em agosto de 2018, como resultado da parceria, ele ingressou no mestrado em Geografia. “Este projeto está sendo muito importante para a gente. Seria muito difícil buscarmos essa qualificação caso ele não existisse, pois é necessário que a gente se afaste da sala de aula. Acaba que, estudando e trabalhando, nós não temos um aproveitamento muito bom”, afirmou.

 

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Assim como Regina, ele – que atua nas escolas estaduais Ruy Araújo e Getúlio Vargas e no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) do Aleixo – também reconhece a progressão vertical como sendo um estímulo aos professores que buscam a qualificação. “É um dos principais fatores que incentivam o educador a continuar a estudar. Além disso, nosso retorno à sala de aula será bem melhor. Vamos aplicar tudo aquilo que aprendemos”, finalizou.

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