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13/11/2019

Entenda o que é o tumor retirado do cérebro de Gloria Maria e quais os sintomas

Foto: Reprodução

Jornalista tinha uma lesão expansiva cerebral

Gloria Maria passou por uma cirurgia no cérebro nessa segunda-feira (11) no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, para retirar uma lesão expansiva cerebral. Na última quinta-feira (7), a jornalista passou mal em sua casa e foi submetida a um exame de ressonância magnética. A lesão foi totalmente removida e ela passa bem. A alta deve acontecer até o fim de semana.

 

Segundo Leonardo Takahashi, neurologista e neurocirurgião da Clínica Everest, a lesão expansiva, geralmente, é um tumor que está crescendo. É a manifestação de uma neoplasia. “É um crescimento novo. Tumor não quer dizer câncer. 2/3 dos tumores na cabeça vêm de outro lugar”, pontua o especialista.

 

Takahashi explica que o tumor é acompanhado de alguns sintomas . “Crise convulsiva pela primeira vez; dor de cabeça constante, principalmente quando a pessoa acorda; alteração de comportamento, como alguém que passou a ser agressivo; perda de memória; fraqueza no corpo, em uma parte específica; sonolência”, detalha.

 

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Na presença de alguns dos sinais listados, o ideal é procurar um médico especialista, que deve pedir uma tomografia. Também é possível solicitar uma ressonância magnética, exame feito por Gloria Maria , que é geralmente realizado quando há um processo expansivo notório.

 

“Na tomografia, é como uma pessoa míope ver um quadro sem óculos. Mas, na ressonância magnética, é muito mais fácil ver os detalhes”, compara o médico.

 

Quando fazer a cirurgia?

 
A jornalista teve de ser operada por conta da lesão expansiva cerebral e, para chegar ao ponto de fazer uma cirurgia, vai depender do tamanho do tumor. “Se for maligno, se a pessoa pode entrar em coma, tem que fazer rápido. Caso não, dá para programar melhor”, diz. No entanto, quanto mais rápido tirar o tumor, melhor, alerta Takahashi.

 

Após o procedimento cirúrgico, os pontos são retirados depois de 15 a 21 dias. “Tem que fazer repouso para a cicatrização ir bem”, destaca. Além disso, o paciente precisa evitar quedas ao máximo. Também recomenda-se que a pessoa não ande de avião nesse período. Além disso, a cicatriz não pode ficar exposta ao sol.

 

Depois que o tumor é retirado, o patologista, junto com o oncologista, faz a avaliação para que o paciente tenha o tratamento correto. No caso do tumor cerebral, tabagismo, doenças hereditárias e exposição à radiação são fatores que podem levar ao surgimento da doença.

 

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“Com o diagnóstico precoce, ao pegar o tumor na fase inicial, o tratamento é muito bom, rápido. Com isso, consegue garantir melhor sobrevida, ótima qualidade de vida e menor risco de sequelas”, finaliza.

 

iG

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