Ela é a amostra de esperma mais antiga já descoberta, e pertence a um crustáceo com 0,6 milímetro de tamanho.
Poderia ter sido só mais um encontro sexual de uma fêmea de microcrustáceo. Isso, claro, se logo depois ela não acabasse coberta por âmbar, fossilizada, e preservada para a eternidade. Cem milhões de anos depois, cientistas encontraram seu corpo quase intacto – e células de esperma em seu trato reprodutivo, igualmente preservadas.
A amostra é a mais antiga de esperma animal já encontrada.
O fóssil em questão é um exemplar de Myanmarcypris hui, crustáceo da classe Ostracoda com cerca de 0,6 milímetro de comprimento coberto por duas conchas. Há vários registros fósseis desses animais, com idade de até 465 milhões de anos. Estudos anteriores já haviam identificado suas características internas, tanto em fósseis como em organismos vivos. Eles podem ser encontrados pelo mundo todo, em água doce ou salgada.
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Uma nova amostra de âmbar encontrada em Mianmar, país asiático, porém, ofereceu uma nova oportunidade de investigar como esses seres eram há 100 milhões de anos. Um total de 39 crustáceos foram preservados na resina de árvore que posteriormente se tornou âmbar, mantendo intactos também seus tecidos e órgãos macios – algo que não é comum. Em uma das fêmeas encontradas, dezenas de células do espermade um dos machos estavam preservadas no interior de seus órgãos sexuais.
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