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20/09/2019

Estudante é humilhada após menstruar e comete suicídio. VEJA

Foto: Divulgação

Uma professora a teria chamado de suja por causa de mancha de sangue no uniforme

 Uma adolescente teria se suicidado após ser humilhada pela professora por causa de uma mancha de sangue menstrual no uniforme.

 

O caso ocorreu no último dia 6, em Bomet, condado do Quênia.

 

Jackline Chepngeno, de 14 anos, assistia uma aula na escola primária de Kabiangek quando foi surpreendida pela chegada da menarca, sua primeira menstruação.

 

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Dada a inexperiência no assunto, a garota ficou confusa e inquieta após perceber que o uniforme estava manchado pelo sangue. Foi quando a professora, percebendo como a menina se comportava, quis saber o que estava acontecendo.

 

Para a surpresa de Jackline, ao ouvir o motivo da agitação, a professora a humilhou diante de toda a turma. Segundo Beatrice Koech, mãe da garota, a mulher a teria chamado de suja e expulsado a garota da classe. “Ela [Jackline] não tinha nada que pudesse usar como absorvente. Quando o sangue manchou as roupas, mandaram que ela saísse da sala e ficasse do lado de fora”, contou a mulher ao jornal queniano Daily Nation.

 

Envergonhada, a adolescente voltou para casa, onde relatou o ocorrido para a mãe. Pouco depois, ela foi encontrada morta, tendo se enforcado com uma peça de roupa. Os pais registraram o caso na polícia, mas alegam que nada foi feito desde então.

 

Na terça-feira (10), um grupo de 200 pessoas se reuniu diante da escola para protestar contra o fato da professora ainda não ter sido interrogada pelos investigadores. Eles derrubaram o portão da instituição, que decidiu cancelar as aulas do dia. Ao todo, cinco pessoas foram detidas.

 

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No dia 11, a parlamentar Esther M. Passaris publicou no Twitter uma foto com outras deputadas quenianas, repudiando o episódio. Apesar de uma lei de 2017 determinar o fornecimento gratuito de absorventes nas escolas, o projeto ainda está em fase de implementação. Segundo dados revelados pela ONU em 2014, uma em cada dez meninas na África Subsariana deixam de ir às aulas quando estão menstruadas.

 

Claudia

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