David Fajgenbaum atualmente é professor assistente de medicina na Universidade da Pensilvânia
David Fajgenbaum foi diagnosticado com a doença de Castleman, um raro distúrbio autoimune que gera a produção excessiva de células nos gânglios linfáticos do corpo.
Na época, em 2010, ele ainda era estudante de Medicina e enfrentou diversas sessões de quimioterapia para tentar conter o avanço da doença.
A pior crise foi em 2013, quando foi informado que tinha apenas 35% de chance de cura e um médico pediu até que ele escrevesse um testamento. Contrariando todas as expectivas, porém, o estudante conseguiu encontrar a própria cura.
Veja também
Modelo mostra língua comprida e fatura mais de R$ 1 milhão. VEJA FOTOS
Estudante é humilhada após menstruar e comete suicídio. VEJA
Acamado, o jovem examinou ponto a ponto seus prontuários e descobriu algo que havia passado despercebido pelos médicos. Ele viu que uma proteína conhecida pela sigla VEGF havia atingido 10 vezes o nível normal e lembrou que na faculdade aprendeu que essa substância controla o crescimento dos vasos sanguíneos.
O jovem supôs então que as manchas que tinha pelo corpo a cada crise da doença eram causadas pelo pico dessa proteína, que sinalizava que de alguma maneira o sistema imunológico devia atuar contra ela.
A partir daí, lembrou que já existia uma medicamento imunosupressor que poderia ajudá-lo a combater a produção excessiva da proteína. Após consultar um especialista, recebeu o aval para começar o tratamento com remédio que até hoje, seis anos depois, é o responsável por manter Fajgenbaum vivo.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp.
Fotos: Divulgação
Fajgenbaum estava noivo em 2013. Hoje é casado e já tem uma filha, Amelia, que acaba de completar um ano. Na semana passada ele lançou um livro no qual compartilha sua história de superação: "Chasing My Cure" ("Em Busca da Minha Cura", em tradução livre).
Extra