25 de Abril de 2024 - Ano 10
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Plantão Policial
11/03/2020

Estudante diz à polícia que matou amiga com 35 facadas porque a vítima falava mal dela nas redes sociais

Foto: Reprodução

Emanuelle Souza Batista, de 14 anos, teve o corpo queimado após ser morta, em parque de Rio Verde. Polícia identificou a suspeita, de 15, após analisar imagens de câmeras de segurança.

Uma estudante de 15 anos foi apreendida como suspeita de matar Emanuelle Souza Batista, de 14 anos, com 35 facadas e incinerar o corpo dela em um parque de Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Segundo o titular da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), Danilo Fabiano, a adolescente confessou o ato.

 

"A motivação principal é que a vítima falava mal dela nas redes socais. Ela atraiu a menina com a promessa de achar droga escondida na mata", relata o delegado.


O G1 não conseguiu localizar a defesa da adolescente. O delegado explica que a família não constituiu um advogado até a publicação desta reportagem e não divulgou o contato da mãe da estudante, que a acompanhou durante o depoimento.

 

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A família de Emanuelle registrou o desaparecimento dela em 14 de janeiro deste ano. O corpo foi encontrado queimado dois dias depois, no Bairro Veneza.

 

A vítima e a suspeita frequentavam a mesma escola. A apreensão da adolescente ocorreu na terça-feira (10), na residência onde mora com a mãe. Segundo o delegado, a Justiça decretou internação provisória de 45 dias para a adolescente. 

 

Câmeras de segurança registraram as adolescentes em direção ao parque, em Rio Verde — Foto: Polícia Civil de Goiás/Divulgação

 

O delegado explicou que identificou a suspeita com auxílio de câmeras de segurança instaladas nas imediações do parque. As imagens mostram as duas adolescentes em direção a um matagal, onde o corpo foi encontrado.

 

A adolescente contou à polícia ter atraído a colega para a emboscada com a promessa de dividirem uma falsa quantidade de droga enterrada no matagal. Segundo o delegado, as duas adolescentes faziam uso periódico de entorpecentes.

 

Estudante de 15 anos indica à polícia local onde corpo foi queimado, em Rio Verde — Foto: Polícia Civil de Goiás/Divulgação

 

Crime


Após atrair a colega ao matagal, a autora golpeou a vítima com 35 facadas, segundo o delegado Danilo Fabiano. O laudo pericial no corpo apontou ferimentos nas costas, pescoço, tórax e outros membros.

 

O delegado conta que a adolescente retornou à cena do crime no dia seguinte para queimar o corpo com objetivo de apagar vestígios, como digitais no corpo da vítima. A faca usada no homicídio foi enterrada no quintal da residência da própria suspeita. Já o celular de Emanuelle estava enterrado em um lote baldio próximo à casa da menina apreendida.

 

As indicações dos locais onde o corpo foi queimado e dos enterros dos objetos foi feito pela suspeita no momento da apreensão, conforme explicou Danilo Fabiano.

 

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Adolescente de 15 anos indica à polícia local onde estavam enterrados o celular da vítima e a faca usada no crime — Foto: Polícia Civil de Goiás/Divulgação

Fotos: Reprodução

 

G1

 

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