A fotógrafa Brenda Caroline Pereira Xavier, de 30 anos, está presa desde o dia 3 de abril, um mês após o crime. Defesa diz que vai recorrer
A fotógrafa Brenda Caroline Pereira Xavier, de 30 anos, vai a júri popular pelo assassinato do namorado, o corretor de imóveis e surfista Carlos Felipe Camargo da Silva, de 29 no dia 3 de março deste ano em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A data do julgamento ainda não foi marcada, mas a defesa disse que vai recorrer. Brenda está presa desde o dia 3 de abril.
A mulher se tornou ré no processo que investiga a morte de Carlos e responderá por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, por ter mexido na cena do crime. Ela confessou ter esfaqueado o namorado por nove vezes na casa onde os dois moravam, no bairro Adelino Simioni. Ao admitir o crime, Brenda alegou legítima defesa.
Na noite do dia 3 de março, Carlos foi até a casa da mãe e do irmão, Bruno, com os pertences e pediu para voltar a morar com a família. Em depoimento à Polícia Civil, Bruno disse Brenda apareceu no local logo depois e chamou Carlos para conversar. Os dois falaram do lado de fora do imóvel por cerca de dez minutos. Após a conversa, Carlos disse aos parentes que iria reatar o namoro e voltar para casa onde morava com a mulher.
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Foto: Reprodução
Horas depois, o irmão disse que recebeu uma ligação da mãe de Brenda na qual ela dizia que Carlos sofreu um acidente e morreu, mas sem dar detalhes do que ocorreu. Ao se encaminhar para a UPA Norte, para onde a vítima foi levada, Bruno foi informado que Carlos havia sido esfaqueado ao menos nove vezes.
De acordo com o boletim de ocorrência, na casa onde Carlos vivia com Brenda, a polícia constatou a presença de sangue em diferentes cômodos, inclusive em um dos quartos em que a mobília estava quebrada. O imóvel ainda estava molhado, aparentando ter sido lavado, o que, segundo as investigações, indicaria a tentativa de mascarar a cena do crime. A faca utilizada para matar o corretor foi encontrada posteriormente e apreendida.
Três dias após a morte de Carlos, Brenda compareceu à delegacia para prestar depoimento. Ela alegou ter agido em legítima defesa, foi ouvida e liberada. Um mês depois, foi presa.
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Segundo o irmão de Carlos Felipe, Brenda era muito ciumenta e uma briga teria acontecido porque o namorado tentou terminar o relacionamento com ela. Na casa do casal, a polícia encontrou sangue espalhado por diferentes cômodos e móveis quebrados, além de indícios que havia sido feita uma limpeza no local.
Fonte: Metrópoles