Garrincha
Qualquer descrição de Mané Garrincha é pouca diante de quem ele foi para o futebol. Se hoje a camisa 7 do Botafogo carrega uma eterna mística, muito se deve a ele. Então, ser o maior ídolo da história alvinegra, em votação realizada pelos jornais O GLOBO/Extra, é quase como colocar quem fez por merecer em seu devido lugar.
— Ele merece tudo isso, achei bem legal a iniciativa. É uma alegria, nós [familiares] queremos que ninguém se esqueça dele. Se estão fazendo isso [por ele], se ele foi o vencedor, ficamos muito contentes. Não podemos deixar a memória apagar — conta Maria Cecília, de 59 anos, filha de Garrincha.
Garrincha morreu em 1983 e, 37 anos depois, ainda é reverenciado por botafoguenses e torcedores brasileiros de maneira geral. Para muitos, após Pelé, foi o maior a vestir a camisa da seleção. Seu futebol merece ser eternizado e a filha de Mané tenta manter a sua memória viva.
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— Não podem esquecer do papai. Aqui em casa tem uma quartinho só para ele com fitas, vídeos. São muitas [memórias] para escolher. Sei que ele ficaria feliz em receber essa homenagem — completou.
Garrincha é bicampeão do mundo pela seleção brasileira (1958 e 1962), melhor jogador do torneio de 1962 e segundo jogador que mais atuou pelo Botafogo (612 partidas). Pelo Botafogo, é o terceiro maior artilheiro (261 gols) e multicampeão.
Foto: Thiago Freitas / Agência O Globo
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