Ministro da Economia falou ainda de
Depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar a troca do presidente da Petrobras, o que abriu questionamentos sobre a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo, o ministro disse que só vai embora "se alguém me mostrar que estou fazendo algo muito errado".
"Tenho noção de compromisso enquanto puder ser útil e gozar da confiança do presidente. Se o presidente não confiar em meu trabalho, sou demissível em 30 segundos. Se eu estiver conseguindo ajudar o Brasil, fazendo as coisas que acredito, devo continuar. Ofensa não me tira daqui, nem o medo, o combate, o vento, a chuva", afirmou.
Depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar a troca do presidente da Petrobras, o que abriu questionamentos sobre a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo, o ministro disse que só vai embora "se alguém me mostrar que estou fazendo algo muito errado".
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Guedes contemporizou a situação dizendo que os políticos podem "brigar entre si", mas que ele não pode brigar com ninguém. "A maioria esmagadora do Congresso é reformista, mas tem meia dúzia porcento que está com maus desígnios", completou. "Há pedra no caminho de vez em quando, mas cai, levanta de novo. O saldo é vastamente positivo, estamos conseguindo andar".
Em uma versão "paz e amor", Guedes disse que está se tornando "um ser humano melhor", e que não pode "pensar só nos números". "A confusão está tão grande que estou sendo obrigado a ficar mais sereno. Só vou conseguir entregar o produto se ficar calmo. Está todo mundo nervoso demais, eu que sou nervoso, tenho que ficar calmo", completou.
O ministro falou ainda de "narrativas idiotas" que o colocam como uma pessoa que quer reduzir gastos com saúde e educação. O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial originalmente acabava com pisos de gastos para as duas áreas. "Quem é o idiota que seria contra a saúde? Como posso ser contra educação se sou produto da educação? São narrativas idiotas, despreparadas, odientas".
Guedes afirmou estar "perdendo bastante dinheiro" estando no governo e disse ter entrado no governo "meio inadvertidamente". "O presidente tem ótimas intenções, responsabilidade e compromisso com o País. Parti da ideia de que vindo para cá teria apoio do presidente para fazer mudanças. O presidente também quer mudanças, isso nos aproximou", completou.
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O chefe da Economia de Bolsonaro disse ainda que nunca pensou que seria o ministro que mais aumentaria gastos públicos no Brasil. "O destino me tornou pessoa que gastou muito, mas gastei com consciência tranquila porque sei que era compromisso com a saúde dos brasileiros e com a recuperação econômica", afirmou.
Fonte: O Dia