Soldado Jhonata morreu com um tiro dentro do quartel da PE na madrugada de ontem
A família quer saber as reais circunstâncias da morte do soldado Jhonata Correa Pantoja, 18, dentro do 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), com um tiro de fuzil na madrugada da última segunda-feira, 3, quando ele estava de serviço.
Até o final da noite de ontem havia duas versões para a morte do soldado e uma delas é de que Jhonata Pantoja teria cometido suicídio, e a segunda, menos provável inclusive, que ele teria sido vítima de um disparo acidental.
Quando alguns membros da família tiveram acesso ao corpo na sala de tanatologia do Instituto Médico Legal (IML) para o exame de necropsia, a família passou a questionar o fato de Jhonata apresentar marcas compatíveis com uma suposta agressão.
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motivo algum para cometer suicídio
Havia lesões corporais na cabeça, no peito e nas costas do soldado, sem contar o fato relatado pela própria família de que ele sempre foi um jovem tranquilo e que sonhava ter um belo futuro pela frente e para isso estudava bastante.
Um dos tios do soldado, que preferiu não ter seu nome divulgado, foi bem claro quando disse que “isso nunca foi um suicídio”, mas a família prefere esperar pelo resultado do exame de necropsia para tirar outras conclusões.
O Comando Militar da Amazônia (CMA) expediu ainda ontem uma nota oficial confirmando e lamentando a morte do soldado e informando que foi instaurado um Inquérito Policial Militar para identificar as causas e as condicionantes da morte do soldado.
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VEJA AS FOTOS COM AS MARCAS NO CORPO
DO SOLDADO APÓS DAR ENTRADA NO IML:
Fotos: Divulgação