Segundo mídia local, fogo teria sido ateado por grupo de moradores que teria se revoltado com resultado positivo de testes de Covid-19. Doze mil moravam no local
Milhares de migrantes ficaram desalojados na ilha grega de Lesbos entre a noite desta terça-feira (08) e a madrugada desta quarta-feira (09) após um incêndio praticamente destruir o campo de refugiados de Moria , informou o governo da Grécia. Alguns deles fugiram da área.
Segundo as primeiras informações, o fogo foi ateado no local por um grupo que teria se revoltado com o resultado positivo dos testes para detectar o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Seriam 35 pessoas com a doença entre os cerca de 12 mil habitantes do campo.
A mídia grega publicou ainda que o fogo teria se alastrado com tanta velocidade porque um grupo de pessoas estariam impedindo a ação dos bombeiros, mas a polícia não confirmou a informação. O incêndio já foi controlado.
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"O foco se espalhou dentro do campo e também de maneira externa. E destruiu tudo. Há cerca de 12 mil migrantes vigiados pela polícia na estrada", disse o prefeito da principal cidade da ilha, Mitilene, Stratos Kytelis, à rádio "Skai".
Por conta da situação, o governo de Atenas declarou situação de emergência em toda a ilha para evitar a fuga dos deslocados, alguns deles positivos para a Covid-19.
No Twitter, a comissária europeia do Interior, Ylva Johansson, lamentou a situação e disse "estar próxima" dos migrantes e dos funcionários que atuam no campo de Moria.
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"Estou em contato com o ministro grego e as autoridades locais sobre o incêndio. Já aceitamos financiar a transferência imediata e o alojamento em terra firme das cerca de 400 crianças e adolescentes não acompanhados. A segurança e os reparos em Moria são nossa prioridade", afirmou Johansson.
iG