19 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Geral
08/08/2019

Lava Jato prende Eike Batista em sua casa na Zona Sul do Rio de Janeiro

Foto: Reprodução / TV Globo

Empresário foi preso em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde 2017. Juiz Marcelo Bretas também mandou prender o contador de Eike, conhecido como Zartha. Operação Segredo de Midas cumpre ainda quatro mandados de busca e apreensão.

 A Polícia Federal prendeu novamente, na manhã desta quinta-feira (8), o empresário Eike Batista. É a segunda vez que o dono da EBX vai para a cadeia - a primeira desde que foi condenado na Lava Jato.

 

Batizada de Segredo de Midas, a operação busca provas de manipulação do mercado de capitais e de lavagem de dinheiro.

 

Eike estava em casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde há cerca de dois anos e meio cumpria prisão domiciliar.

 

Veja também

 

Caso Daniel: 'Eu vi o Edison enforcando ele em cima da cama', diz testemunha sobre as agressões contra o jogador

 

Amido de milho é a nova ferramenta dos cientistas contra mosquito da dengue.

 

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu para esta fase da Lava Jato dois mandados de prisão:

 

Eike Furkhen Batista, já cumprido;


Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, contador de Eike. Ele está no exterior.


Há ainda mais quatro mandados de busca e apreensão.

 

Equipe da PF cumpre mandado na casa de Eike, no Horto, Zona Sul do Rio

(Foto: Reprodução / TV Globo)

 

Condenado a 30 anos


Eike Batista já chegou a ser o homem mais rico do Brasil. Entre 2010 e 2012, período em que chegou a ser listado como o 8º mais rico do mundo, Eike acumulou fortuna que variou entre US$ 27 bilhões e US$ 34,5 bilhões.

 

O empresário foi preso pela primeira vez no final de janeiro de 2017 logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo do exterior.

 

Cerca de 3 meses depois, no final de abril de 2017, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para cumprir prisão domiciliar.


Condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro por decisão do juiz Marcelo Bretas, ele foi réu no mesmo processo em que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão.

 

Dois doleiros haviam afirmado que o empresário pagou US$ 16,5 milhões (ou cerca de R$ 65,74 milhões, na conversão atualizada) a Cabral em propina. O pagamento teria sido feito em troca de contratos com o governo estadual.

 

O empresário Eike Batista ao prestar depoimento à CPI do BNDES

(Foto: Vinícius Loures / Câmara dos Deputados)

 

Condenação na CVM


Em maio deste ano, o empresário foi condenado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por usar informações privilegiadas para lucrar no mercado de ações e por manipular preços quando era acionista controlador e presidente do conselho de administração da OGX Petróleo e Gás Participações S.A.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram. 

 

Vinculada ao Ministério da Economia, a CVM é responsável por fiscalizar e regular o mercado de ações no país. A comissão estabeleceu uma multa de R$ 440,8 milhões e outra de R$ 95,7 milhões, e inabilitou Eike, pelo prazo de sete anos, de ser administrador ou conselheiro de companhia com capital aberto.

 

G1

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.