20 de Abril de 2024 - Ano 10
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30/01/2020

Maia volta a criticar Weintraub: 'Ministro da Educação atrapalha o Brasil' e é um 'Desastre'

Foto: Reprodução

Maia durante evento em SP nesta quinta-feira (30)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), voltou a criticar nesta quinta-feira (30) o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmando que o ministro "atrapalha o Brasil".

 

"O ministro da Educação atrapalha o Brasil, atrapalha o futuro das nossas crianças, está comprometendo o futuro de muitas gerações. Cada ano que se perde com a ineficiência, com um discurso ideológico de péssima qualidade na administração, acaba prejudicando os anos seguintes. Mas quem demite e quem nomeia ministro é o presidente", afirmou Maia após participar de um evento sobre economia e as reformas necessárias ao país em São Paulo.


As críticas de Maia ocorrem após problemas na divulgação de resultados das provas do Enem e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

 

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"Ele é um desastre, acho que atrapalha o futuro de milhões de crianças. A situação é grave. Mas se vai demitir ou não, eu não tenho preocupação com isso. Este não é o meu papel. Perguntaram minha opinião e eu falei", disse Maia.


Maia já havia criticado Weintraub e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na quarta-feira (29), após deixar um evento com economistas, investidores e representantes do poder público em São Paulo.

 

Na quarta, o presidente da Câmara havia comentado que Salles não tinha mais condições de "ser o interlocutor". Mas, nesta quinta, mudou um pouco o tom quanto a ele.

 

'É claro que o ministro do Meio Ambiente é diferente do ministro da Educação. No ano passado, ele radicalizou com setores do meio ambiente, mas ele é um quadro de muita qualidade. Eu gosto dele, tenho uma boa relação com ele. Apenas acho que ele conduzir a situação, para ele restabelecer o diálogo, não será algo simples. Mas não sou eu quem vai demitir ministro ", afirmou Maia nesta quinta.

 

Reformas


Durante o evento, Maia afirmou também que o Congresso está preparado para votar e aprovar, ainda em 2020, as reformas administrativa e tributária.

 

"O Parlamento está preparado para a gente continuar votando. O que a gente precisa é organizar as maiorias para que a gente possa aprovar na Câmara e no Senado todas essas matérias. É muita coisa? É. Por que eu digo que acho que a [Reforma] Tributária vota antes? Porque a Tributária já está sendo tratada, como a Previdência já estava sendo tratada, no último governo do presidente Michel Temer", disse o presidente da Câmara.

 

"É um somatório de informações que vão sendo acumuladas pelos parlamentares, que vão formando a compreensão de que aquilo é urgente. Não acho que é grave dois meses de atraso, 30 dias de atraso, o que a gente precisa construir em 10/20 anos. Mas de fato a Administrativa não chegou, quando chegar [procedente do Executivo], nós vamos dar prioridade à Administrativa", completou

 

"A minha opinião é que a gente tem todas as condições de no ano de 2020 ter esses dois temas aprovados."

 

Cronologia de erros no Enem


O ministro da Educação enfrenta críticas em razão de erros na realização do Enem e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

 

No dia 17 de janeiro, depois que as notas individuais do Enem 2019 foram divulgadas, estudantes divulgaram relatos de avaliações diferentes entre candidatos que tiveram o mesmo número de acertos ou notas próximas a zero mesmo com número alto de acertos.

 

Um dia depois, no sábado (18), Weintraub e Alexandre Lopes afirmaram que houve falhas na correção das provas do segundo dia, o que atingia "um grupo muito pequeno". No domingo (19), o Inep informou que estava revisando as notas dos dois dias de provas do Enem 2019.

 

Ao fim da revisão das notas, foram identificados problemas em 5.974 provas – 96,7% estavam concentrados em 4 cidades: Alagoinhas (BA); Viçosa (MG); Ituiutaba (MG) e Iturama (MG).

 

Em entrevista na segunda, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que o erro ocorreu na gráfica Valid Soluções S.A.

 

Lopes explicou que a gráfica imprime o caderno de questões do candidato, que é identificado com um código de barras do aluno. Depois, imprime o cartão de respostas (gabarito), que também tem um código. Outra máquina une estes dois documentos. O erro ocorreu nesta união e na geração do código de barras.

 

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Após ação da Defensoria Pública da União (DPU), a Justiça chegou a suspender a divulgação do resultado do Sisu, mas o STJ derrubou a decisão --a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). Os resultados foram liberados no começo da noite de terça-feira (28).

 

G1

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