Os dois símbolos do pop chegaram a ser vistos juntos em restaurantes e premiações — mas passaram por situações bizarras na intimidade
A ascensão cultural da música pop nos anos 1980 chamou a atenção por figurinhas carimbadas em novos veículos de comunicação. Na MTV americana, fundada em 1981, dois personagens foram relacionados a uma nova era de consumo de entretenimento audiovisual, com canções unificadas a clipes bem produzidos com músicos de personalidades fortes: Michael Jackson e Madonna.
A dupla foi responsável por mais de um bilhão de discos e singles vendidos, sendo 300 milhões atribuídos para a loira e mais de 700 ao dançarino. Porém, a relação de ambos foi repleta de altos e baixos enquanto estavam no auge de suas carreiras, mesmo com a admiração mútua pelos trabalhos musicais.
Michael e Madonna se encontraram pela primeira vez no início da década de 1980, enquanto o músico ainda realizava turnês com os irmãos — divulgando simultaneamente o álbum solo Thriller. Esbanjando timidez, a moça começou uma amizade que continuaria nas décadas seguintes. Em 1985, Madonna chegou a fazer um cover de Billie Jean em um show, despertando o interesse do astro, que deixou em aberto uma parceria nos trabalhos seguintes.
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Trabalho e intimidade
Em 1991, quando finalizava o álbum Dangerous, Michael reabriu a possibilidade de trabalhar com Madonna em uma faixa engavetada; ‘In The Closet’ é uma relação sobre um relacionamento oculto. Com a aprovação da loira, o cantor sugeriu que a moça tivesse liberdade criativa para ideias na letra e divulgação, porém, cancelou quando Madonna se tornou irredutível a ideia de que Michael deveria se vestir de mulher no clipe.
No lugar da loira, Michael colocou a Princesa Stéphanie de Mônaco para os backing vocals e chamou a modelo Naomi Campbell para o clipe. Mesmo assim, ainda em 1991, os dois astros ainda seriam vistos em situações íntimas; o músico acompanhou Madonna na premiação do Oscar, se encontrou com ela no aniversário de David Geffen, dono da Geffen Records, e ainda foram vistos saindo de um restaurante.
Em 2016, a cantora explicou como foram as noites que passou com Michael em uma entrevista para o apresentador James Corden, afirmando que o beijou, mas com muita insistência: “Ele era muito tímido. Eu consegui fazê-lo relaxar depois de uma taça de champanhe“. Em áudios vazados de Michael em 2009, no entanto, o incômodo partiu do músico.
As fitas, gravadas entre 2000 e 2001 em sessões de terapia do ex-conselheiro espiritual do músico, Rabino Shmuley Boteach, registram Michael Jackson manifestando chateação após Madonna recusar uma visita a Disney e pressionar o cantor a ir para um bar de strip: “Ela não é uma pessoa legal”, disse o dançarino.
Após a aproximação
Fotos: Reprodução
Mesmo com a desaproximação do possível casal, Madonna passou a defender Michael em diversas entrevistas, principalmente quando a pauta tratava de levantar as alegações de abuso sexual infantil do músico; tanto em 2003 quanto em 2018, a loira afirmou que confiava na índole do cantor e que tudo não passava de boatos maliciosos.
Um desses partiu de Mark Lester, ex-frequentador da Neverland e ex-ator mitim, que fez amizade com Michael na época dos encontros com Madonna. De acordo com o rapaz, Michael se traumatizou com as relações femininas quando Madonna o surpreendeu nua na cama: "Quando ele entrou no quarto, ela estava completamente pelada em sua cama. Quando viu, ele gritou e saiu correndo. Algo que eu nunca faria".
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Um dos boatos mais comuns sobre a relação dos dois astros parte da filha mais velha de Michael; Paris possui, desde a infância, diversas semelhanças físicas com a Rainha do Pop, inclusive sendo cotada para sua cinebiografia pelos traços. Porém, biógrafos de ambos não relatam que os encontros ultrapassaram os beijinhos.
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