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05/08/2020

Moraes autoriza defesa de Aécio Neves a ver delações de inquérito contra ele

Foto: Reprodução

Ministro é relator de pedido feito por advogados do deputado; tentativa de suspender inquérito não foi analisada; Aécio nega as acusações contra ele

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou que a defesa do deputado Aécio Neves tenha acesso a delações no inquérito que investiga supostas ilegalidades nas obras da Cidade Administrativa em Minas Gerais.

 

O local foi construído com o objetivo de abrigar a sede do governo do estado. A obra foi concluída em 2010, quando Aécio ainda era governador de Minas. O inquérito apura se houve superfaturamento e corrupção nas obras.

 

O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da defesa de Aécio sob a seguinte alegação: "Julgo parcialmente procedente a reclamação para garantir ao advogado portador de procuração nos autos o acesso às declarações prestadas pelos colaboradores que incriminam o reclamante, já documentadas, bem como aos documentos todos e que não se refiram a diligências em andamento, que possam ser prejudicadas", escreveu o ministro do STF.

 

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Apesar da liberação às delações, Moraes não analisou o pedido que pede a suspenção do inquérito, que a defesa também havia pedido.

 

Entenda


O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), é acusado, junto com outras onze pessoas, de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, cartel e fraude na licitação da construção da Cidade Administrativa em Minas Gerais, que é sede do governo estadual.

 

Segundo as investigações, o processo de licitação das obras teria sido dirigido para que um grupo de empreiteiras vencesse a disputa. Existe a suspeita também que tenham sido contratados serviços inexistentes para justificar um desvio orçamentário na execução das obras.

 

Os agentes da PF que investigam o caso apontaram um prejuízo aos cofres públicos que totalizaram quase R$ 747 milhões. Os onze indiciados ao lado de Aécio são representantes das empreiteiras envolvidas no escândalo.

 

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O atual deputado nega todas as acusações. 

 

iG

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