Durante o Tribunal do Júri, testemunhas relataram que a mulher era vítima constante de agressões do então marido e por isso foi inocentada
Uma mulher de 59 anos, moradora da Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi absolvida pela Justiça por matar o marido em 2007, de quem era vítima de agressões e maus-tratos.
Segundo o processo, o carcereiro Wagner Bispo Brata, de 47 anos, foi morto pela mulher com um tiro na cabeça, disparado por sua própria arma.
Após o crime, a mulher chegou a deixar um bilhete para os filhos em que escreveu que "o pesadelo acabou" e fugiu em seguida.
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Testemunhas, os filhos e a própria mulher foram ouvidos e relataram as agressões que ocorriam havia mais de 30 anos. O marido, inclusive, já teria cortado os cabelos da mulher com um facão, além de outras agressões e xingamentos categorizados como rotineiros.
O Ministério Público pedia a condenação dela por homicídio privilegiado, quando o crime é realizado após uma emoção ou provocação injusta, que é considerado para reduzir a pena de homícidio.
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Entretanto, diante dos relatos, os sete jurados que participaram do Tribunal do Júri, que ocorreu em 18 de junho no Fórum de Praia Grande, decidiram por unanimidade pela absolvição.
R7