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20/02/2020

Na guerra de Quito, o alívio. Bruno Henrique não sofreu fratura

Foto: Flamengo

Bruno Henrique saiu direto para o hospital, depois de empatar o jogo

O Flamengo teve três adversários fortíssimos em Quito.

 

O primeiro, o Independiente del Valle, time forte, muito bem organizado, entrosado, intenso, vibrante, que ataca em bloco e com jogadores que atacam em bloco e, do meio para frente, trocando constantemente de posição.

 

O segundo obstáculo, a altitude de 2.850 metros da capital do Equador. O ar rarefeito faz a bola ter uma velocidade maior, assim como o desgaste físico é muito maior para quem vive ao nível do mar, como os cariocas.

 

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Por isso Jorge Jesus supreendeu e escalou Diego na vaga de Gabigol, suspenso por ter sido expulso na final da Libertadores de 2019.

 

O terceiro, e inesperado, estorvo foi o árbitro uruguaio Leodán González. Inseguro durante todo o jogo, anulou um gol legítimo de Bruno Henrique, que partiu para o lançamento de Arrascaeta ainda no campo do Flamengo, aos 48 minutos do primeiro tempo. Correu, marcou o gol. Mas o juiz marcou impedimento inexistente.

 

Gonzáles ainda teve a coragem de marcar pênalti para os equatorianos, aos 43 minutos do segundo tempo, quando Murillo se jogou, diante da marcação de Rafinha.

 

De forma muito estranha, o VAR não ajudou o árbitro nos dois lances capitais.

 

Mesmo assim, o Flamengo se superou.

 

Conseguiu um resultado excelente, diante das condições, no jogo 'de ida' da Recopa Sul-Americana: 2 a 2.

 

A decisão do confronto entre o campeão da Libertadores da América diante do vencedor da Copa Sul-Americana será na próxima quarta-feira, dia 27, no Maracanã.

 

Outra boa notícia, já nesta madrugada, é a de que Bruno Henrique não sofreu fratura. O jogador deixou o estádio Atalhualpa de ambulância. Foi para um hospital em Quito fazer radiografias.

 

A desconfiança era que a contusão de Bruno Henrique seria gravíssima, depois da entrada violenta do goleiro Pinos, no primeiro gol do Flamengo. O atacante não conseguiu sequer se levantar para comemorar. Foi levado de maca para o vestiário do Flamengo. De lá para o hospital.

 

Foi com alívio que a diretoria avisou que não houve rompimento algum de osso na perna direita. 'Só' as dores de uma pancada muito forte.

 

A partida foi dramática.

 

O Flamengo, que lotou seu vestiário de tubos de oxigênio, sentiu muito a altitude. E, como o elenco está no início de temporada, teve de se superar fisicamente.

 

Erro indecente. Bruno Henrique estava no campo do Flamengo. Revoltante

Foto: Reprodução / Twitter

 

Jesus tratou de deixar o time mais compacto, com Diego auxiliando Willian Arão e Gerson. Deixando Arrascaeta e Éverton Ribeiro fechando as laterais. Na frente, o isolado Bruno Henrique.

 

O espanhol Miguel Ángel Ramírez, que faz excelente trabalho no Independiente, tratou de mostrar a versatilidade do seu time. Alternando marcação na saída de bola flamenguista, com recuos táticos, para impor velocidade alucinante nos contragolpes.

 

Não havia oxigênio e nem fôlego para o Flamengo impor seu toque de bola.

 

Os veteranos laterais Rafinha e Filipe Luís sofreram muito com triangulações e lançamentos em velocidade dos equatorianos pelos lados.

O ritmo do jogo foi alucinante.

 

E o primeiro gol nasceu em uma falha de Diego Alves. Murilo cobrou falta e o goleiro se deixou enganar com a maior velocidade da bola no ar rarefeito.

 

1 a 0, Independiente, aos 19 minutos do primeiro tempo.


Os equatorianos seguiam melhor, trocando passes e com infiltrações treinadas, mostraram que não venceram a Copa Sul-Americana por acaso.

 

Desperdiçaram pelo menos dois gols.

 

Quando Bruno Henrique foi lançado por Arrascaeta, ainda no campo do Flamengo e empataria a partida, aos 48 minutos do primeiro tempo. Mas o gol legal foi anulado.

 

No intervalo, Jesus trocou Diego por Vitinho.

 

Abriu o time com coragem.

 

O atacante velocista foi muito bem.

 

Porém o Independiente seguia melhor, criando mais chances, quando outra vez Arrascaeta lançou Bruno Henrique. O atacante driblou Schunke e tocou na saída de Pinos.

 

1 a 1, aos 20 minutos do segundo tempo.

 

Foi o gol doloroso, que tirou Bruno Henrique da partida.

 

O Independiente sentiu o injusto gol. E se enervou, deixando espaços na intermediária.

 

Foi quando o Flamengo conseguiu a virada.

 

Pedro marcou o gol da virada. Mas, depois, viria o pênalti inexistente

Foto: Reprodução

 

Everton Ribeiro, que se multiplicou em campo, conseguiu ótima descida pela direita e cruzou. Pedro, que havia entrado no lugar de Bruno Henrique, estufou as redes equatorianas. 2 a 1, aos 40 minutos.

 

A vitória sorria para o Flamengo em Quito.

 

Até que o árbitro marcou o pênalti inexistente de Rafinha em Murillo.

 

E Pellerano cobrou muito forte, empatando o jogo, 2 a 2.

 

O Flamengo se fechou e segurou o empate.

 

Diante das circunstâncias, da força do Independiente, da altitude e da péssima arbitragem o resultado foi excelente.

 

E, no Maracanã, o Flamengo tem condições de se impor.

 

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Mas muito mais do que o resultado, foi Bruno Henrique.

 

Não houve fratura alguma.

 

Alívio profundo na guerra de Quito... 

 

R7

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