Por estigmas sociais e LGBTfobia, população LGBT+ é vulnerável ao vírus
Na última sexta-feira, 25, a Organização das Nações Unidas (ONU) fez um pedido aos países para que criem medidas durante a pandemia do novo coronavírus para proteger a comunidade LGBT+.
Segundo a organização, essa fatia da população pode ter receios ao buscar serviços de saúde pela LGBTfobia, mas é vulnerável à Covid-19.
Michelle Bachelet, Alta Comissária para os Direitos Humanos, emitiu um comunicado sobre o caso. "As pessoas LGBT+ estão entre as mais vulneráveis e marginalizadas em muitas sociedades e entre as que estão mais em risco com o Covid-19", disse. "Sabemos que os esforços para combater a pandemia só funcionarão se os direitos de todos à vida e à saúde estiverem protegidos."
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Pessoas LGBT+ , principalmente a população transgênero e travesti, poder ser mais vulneráveis por conta da exposição ao HIV ou Aids. Por serem consideradas grupo de risco dessas doenças, o sistema imunológico de infectados é comprometido.
Além disso, a ONU afirmou que LGBT+ têm mais chances de ficarem desabrigados, o que dificulta higiene segura e o isolamento físico. A organização chama atenção, ainda, à alta possibilidade de LGBT+ serem vítimas de violência doméstica.
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Segundo a Alta Comissária, não são novos os estigmas por parte de serviços de saúde em relação às pessoas LGBT+ , que se sentem inseguras ao buscar atendimento. Para evitar propagação do vírus, casas de acolhimento no mundo todo, que tendem a oferecer assistência, foram obrigados a fechar suas portas.
iG