A Constituição brasileira assegura o direito à greve, cabendo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade, necessidade de exercê-la e sobre quais interesses serão defendidos.
A mesma Constituição Federal manda punir os responsáveis pelos abusos ocorridos no movimento.
É inegável que os trabalhadores da educação acumulam perdas históricas nos seus ganhos salariais. Aliás, nunca nenhum governo tratou a categoria com o respeito e decência que merece.
Os salários sempre foram baixos e a política de valorização desses profissionais nunca passou de retórica barata de véspera de eleição.
Outras carreiras de Estado são muito bem remuneradas graças ao poder e prestígio que exercem perante o Poder Executivo em todo o Brasil.
O legítimo direito de greve não pode ser instrumento de lutas e ambições pessoais nem de oportunismo político-partidário.
O aluno não pode ser prejudicado e pagar a conta pelos desmandos acumulados ao longo dos anos.
Professores e estudantes não podem ser vítimas de manipulação de uns poucos aproveitadores de plantão.
O "PORTAL DO ZACARIAS" já afirmou e volta a insistir na despolitização do movimento legítimo dos professores da rede estadual para o bem de todos e que o ano letivo não seja perdido. (AZ)