Amon Mandel
*Por Lúcio Carril - Falar mal do Amom por ele ser filho de um estrato de elite do serviço público é apequenar o debate.
Me parece mais inveja do que crítica.
O que o garoto está fazendo é o exato papel de um vereador, além da proposição legislativa.
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Os marmanjos que nós elegemos comeram abil, porque querem as benesses do prefeito.
Até agora, de todos que assumiram estes mandatos legislativo e executivo, é o "nerdizinho", o "representante da elite" que está fazendo o nosso papel de esquerda, os donos da justiça e das bandeiras da ética e do espírito público.
Volto a dizer: o que o Amon está fazendo é o mandato correto. Se ele fosse de esquerda, já estaríamos batendo palmas. Mas o que importa pra gente não é a ação, é a origem do fulano. Se esse fulano é do meu partido já está certo.
Até parece que consciência de classe é um invólucro do discurso enganoso.
Quando leio Hengels, sempre lembro desse discurso da "origem de elite". E Hengels nos proporcionou tanto instrumental revolucionário e científico para a luta de classe que joga qualquer preconceito por água a baixo.
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**Lúcio Carril é sociólogo, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.