19 de Abril de 2024 - Ano 10
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25/11/2020

Para MP, não é 'crível' alegação de que Flávio Bolsonaro desconhecia rachadinhas

Foto: Reprodução

O ex-assessor Fabrício Queiroz admitiu que havia esquema na Alerj, mas negou o envolvimento do então deputado estadual Flávio Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) disse que não é “crível” a alegação do ex-assessor Fabrício Queiroz, de acordo com a qual o atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) não teria envolvimento na prática de “rachadinhas” na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) . As informações são da CNN Brasil.

 

Em depoimento escrito ao MP, em 2019, Queiroz admitiu que havia esquema de “rachadinhas” na Alerj, mas negou o envolvimento do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

 

Segundo a CNN, o MP considera que não é “ crível que o referido assessor houvesse arrecadado milhões de reais em repasses de assessores da Alerj, ao longo de mais de dez anos, sem que seus superiores tivessem conhecimento do fato e nem auferido qualquer vantagem do ilícito praticado”.

 

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O Ministério Público também acredita que Queiroz não agia sozinho, como alegou aos promotores, por causa de uma conversa entre o ex-assessor e uma funcionária fantasma do gabinete de Flávio Bolsonaro.

 

O diálogo é do início de 2018 e foi encontrado no celular de Queiroz, durante busca e apreensão do aparelho. Na conversa, Queiroz pede a Danielle Mendonça da Costa que informe o valor depositado na conta dela, porque ele precisava “prestar a conta” dos recursos ilícitos à organização.

 

Em nota, a atual defesa de Fabrício Queiroz disse que “a afirmação acerca da contratação informal de assessores consta de petição protocolada em 2019 pelos advogados que então o defendiam”.

 

“Reafirmamos que nosso único compromisso é com a verdade dos fatos, que será demonstrada pelas provas que estão sendo produzidas e conduzirão à absolvição”, conclui o advogado Paulo Emílio Catta Preta.

 

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A defesa de Flávio Bolsonaro afirmou que não irá se manifestar, pois o processo está sob sigilo. 

 

Fonte: iG

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