16 de Abril de 2024 - Ano 10
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06/08/2019

PF deflagra operação em sete Estados contra núcleo financeiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital

Foto: Divulgação / PF

Operação Cravada cumpre 55 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão, em sete estados

 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (6), uma operação que visa desarticular núcleo financeiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), responsável pelo recolhimento, gerenciamento e emprego de valores para financiamento de crimes nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

 

Batizada de "Operação Cravada", a ação conta com cerca de 180 policiais federais, que cumprem 55 mandados de busca e apreensão, 30 mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de Piraquara (PR). 

 

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Também são cumpridos mandados em Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel, Guarapuava no estado do Paraná, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba, Hortolândia e São Paulo, no estado de São Paulo, incluindo também no presídio de Valparaíso, além de outras localidades nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

 

Dos 30 mandados de prisão, oito serão cumpridos em presídios, sendo três em São Paulo, um no Mato Grosso do Sul e quatro no Paraná. A Investigação teve início, em fevereiro deste ano, a partir de informações obtidas acerca da existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa estabelecido na Penitenciária Estadual de Piraquara.

 

Durante a investigação verificou-se que o núcleo é responsável por recolher e gerenciar as contribuições para o PCC em âmbito nacional. Os pagamentos (chamados de rifas) eram repassados à organização criminosa por intermédio de diversas contas bancárias e de maneira intercalada, com uso de medidas para dificultar o rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente R$ 1 milhão/mês nas diversas contas utilizadas em benefício do crime.

 

Foram identificadas e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país. Os valores que transitavam entre as contas bloqueadas eram utilizados para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros do grupo em locais próximos a presídios.

 

A Tribuna

 

 

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