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20/02/2020

Por que os bombeiros usam dálmatas como mascote? CONFIRA

Foto: Reprodução

Por que os bombeiros usam dálmatas como mascote?

Você já pode ter percebido que a ideia de que os dálmatas são os “mascotes dos bombeiros” passou a ser algo muito comum em livros e filmes, tornando-se praticamente um estereótipo.

 

No entanto, o que pouca gente sabe é que os dálmatas realmente têm uma relação histórica com os bombeiros e suas operações de salvamento.

 

Pensando nisso, nós do TriCurioso resolvemos abordar alguns tópicos que ajudam a explicar por que os dálmatas são geralmente considerados os cães dos bombeiros.

 

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Compreendendo os pontos fortes dos dálmatas

 

 

Antes da invenção dos icônicos caminhões de bombeiros, os profissionais do combate a incêndios usavam carruagens puxadas a cavalo, especialmente na Inglaterra.

 

Uma das ferramentas mais eficazes de combate a incêndios em meados do século XVIII era o bombeador a vapor, uma máquina que consistia em uma caldeira capaz de usar vapor para forçar a água a sair das mangueiras. Assim, as carruagens puxadas a cavalo da brigada de incêndio eram equipadas com a máquina antes das operações.

 

No entanto, embora todo esse mecanismo até fosse relativamente eficiente, havia um grande problema com relação a isso. Quando os bombeiros corriam para combater as chamas, eles não tinham tempo para controlar os cavalos, que por sua vez costumavam ficar assustados com todo o alvoroço envolvido e comumente corriam para cima dos pedestres que passavam pelo local, o que acabava causando ainda mais estragos. Foi exatamente por conta disso que os dálmatas entraram em cena.

 

Em meados dos anos 1700, os bombeiros passaram a notar que os dálmatas eram perfeitamente adequados para viajar longas distâncias, além de serem conhecidos por formar fortes laços com os cavalos.

 

Conforme declarado pelo Dalmatian Club of America, os ingleses achavam que os dálmatas tinham “força, vitalidade, resistência e tamanho para continuar correndo por centenas de quilômetros”.

 

Na prática, os dálmatas já eram apreciados por muitas pessoas por vários motivos. Quando os viajantes descansavam à noite, por exemplo, esses cães também eram úteis para vigiar os cavalos e os pertences das pessoas.

 

Até mesmo os aristocratas ingleses já tinham dotado a prática de fazer com que os dálmatas seguissem suas carruagens, fazendo com que esses cães até se tornassem um símbolo de status social. Ou seja, quanto mais dálmatas corriam ao lado de sua carruagem, mais rico a pessoa deveria ser!

 

A curiosa relação entre dálmatas, cavalos e bombeiros

 

 

Por causa da forte ética e resistência do trabalho dos dálmatas, esses cães normalmente não tinham problemas para acompanhar as carruagens dos bombeiros, mesmo quando elas se deslocavam pelas estradas em alta velocidade.

 

Os dálmatas também conseguiam afugentar facilmente qualquer coisa que pudesse assustar os cavalos, além de servirem com a primeira “sirene” dos bombeiros. Na prática, seu latido alertava os pedestres a saírem da rua, indicando que a brigada de incêndio estava a caminho.

 

Desse modo, enquanto os bombeiros descarregavam seus equipamentos e corriam para apagar o fogo, seus confiáveis ??dálmatas ficavam ao lado das carruagens, mantendo os cavalos calmos e guardando os pertences dos bombeiros.

 

Não apenas isso, mas quando eles voltavam ao quartel dos bombeiros, os dálmatas eram treinados para farejar e matar ratos e outros animais nocivos, como se fossem gatos, porém bem menos “preguiçosos”.

 

Quando os caminhões de bombeiros devidamente motorizados e muito mais eficientes foram criados, não havia mais cavalos para os dálmatas fazerem companhia. Além disso, não havia necessidade desses cães correrem à frente dos caminhões para alertar as pessoas de que a brigada de incêndio estava chegando, pois a essa altura já havia sirenes para isso. Ou seja, por sua utilidade, os dálmatas poderiam ter desaparecido dos quartéis de bombeiros, não é mesmo? Só que não foi exatamente isso o que aconteceu!

 

Em vez disso, eles se transformaram nos mascotes dos bombeiros, sendo particularmente populares quando os bombeiros ensinam medidas sobre segurança contra incêndios para crianças em escolas.

 

É claro que, para essa finalidade, qualquer raça poderia ser usada, mas dada a longa tradição de usar dálmatas, parecia mais que plausível que eles deveriam continuar sendo os cães preferidos de muitos bombeiros em várias partes do mundo.

 

Alguns fatos curiosos sobre os dálmatas

 

Fotos: Reprodução

 

Um mito bastante comum diz que os dálmatas são mantidos nos quartéis dos bombeiros porque, ao contrário de outras raças, o som alto da sirene não machuca seus ouvidos.

 

Embora seja verdade que os dálmatas são predispostos à surdez (apenas cerca de 70% têm audição normal), eles eram usados principalmente como uma “sirene canina”, como afirmado anteriormente, de modo que a audição não era realmente um fator determinante na sua escolha.

 


Além de servirem como “mascotes dos bombeiros”, os dálmatas também são cães altamente adequados para operações de busca e salvamento.
Na Grã-Bretanha, os dálmatas às vezes são chamados de “cães pudim de ameixa”, por conta da sua típica pelagem manchada.

 

Os dálmatas de olhos azuis têm um maior risco de apresentar um caso de surdez do que os dálmatas de olhos castanhos. Estudos para descobrir por que isso ocorre até chegaram a ser realizados, mas foram inconclusivos sobre a causa do problema até o momento. No entanto, vale destacar que os dálmatas parcialmente ou totalmente surdos ainda são excelentes animais de estimação, desde que recebam o treinamento apropriado.

 

A origem exata dos dálmatas ainda é desconhecida, embora seja provável que a raça tenha se originado em uma região da Croácia chamada Dalmácia. Estima-se que eles existam por 600 anos ou mais, mas o nome “dálmata” só passou a ser usado na década de 1780. Os dálmatas ganharam grande popularidade na Grã-Bretanha antes de se espalharem pela Europa e, eventualmente, pelas Américas.

 

Como você já deve ter imaginado, a popularidade da raça explodiu com o lançamento do livro “101 Dálmatas”, de Dodie Smith, além do filme de animação da Disney lançado em 1961.

 

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No entanto, isso não foi necessariamente uma coisa boa, pois muitos pais compraram filhotes de dálmatas para seus filhos sem pesquisar melhor sobre a raça para saber se os cães eram adequados para sua família. Por conta disso, muitos desses cães foram abandonados quando foram considerados incompatíveis com o estilo de vida de certas famílias. 

 

Tri Curioso 

 

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