A solicitação, realizada pelo Ministério Público de Contas (MPC), foi acatada e o concurso público no setor de educação foi suspenso.
Após o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspender o concurso público em Autazes e a prefeitura emitir uma nota dizendo que eram notícias falsas, o TCE acatou novamente um pedido de Medida Cautelar na última terça-feira (29).
A solicitação, realizada pelo Ministério Público de Contas (MPC), foi acatada e o concurso público no setor de educação foi suspenso. A motivação seriam possíveis irregularidades, que teriam violado o princípio da legalidade e ausência de requisitos para o cargo.
Inicialmente, as provas estavam programadas para acontecer em um único dia, 3 de novembro. No entanto, a organização mudou essa decisão e anunciou que, nesse dia, a prova seria apenas para professores e outros cargos de magistério. As provas para os cargos de nível médio e técnico ocorreriam no dia 15 de novembro, e as para os cargos de nível superior seriam no dia 17 de novembro.
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CONCURSEIROS RECLAMAM DA DESORGANIZAÇÃO DO CERTAME
Nas redes sociais da prefeitura de Autazes, os participantes do concurso expressaram seu descontentamento com a falta de informações concretas. Alguns dizem que não conseguiram ter acesso sequer aos cartões de confirmação, que são responsáveis por definir os locais de prova.
Até hoje, dois dias antes do referido concurso, a prefeitura não esclareceu se o certamente continua ou não.
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O concurso oferecia 1.898 vagas. O prefeito de Autazes, Anderson Cavalcante, virou alvo de questionamentos, já que em 7 anos de mandato nunca realizou nenhum certamente. A suspeita é que ele tenha anunciado esse concurso como forma de “bomba” para a gestão seguinte.