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03/09/2022

Professor é investigado por importunar sexualmente aluna de 11 anos: 'sede de Justiça', diz mãe

Foto: Reprodução

Denúncia ocorreu em Eldorado (SP). Secretaria da Educação do Estado afirmou que abrirá uma apuração preliminar para investigar o caso e que o professor foi afastado.

A Polícia Civil de Eldorado, no interior de São Paulo, investiga uma denúncia de importunação sexual feita por uma criança de 11 anos contra um professor da Escola Estadual Maria Aparecida Viana Muniz. A Secretaria Estadual da Educação afirmou que abrirá uma apuração preliminar para investigar o caso e que o professor foi afastado.

 

Ao g1, a mãe da aluna, que não quis se identificar, contou que a filha chegou em casa após a aula na última segunda-feira (29) contando que o professor havia 'pegado nela'. "Questionei e ela falou: 'ele pegou na minha cintura'. Quando perguntei se ele tinha alisado, ela disse que não, mas sentiu a mão dele forte".

 

A situação ocorreu no momento em que a menina retornava à carteira após conversar com uma colega. "Quando ela voltou [para o lugar] e, pelo fato dela estar em pé, ele parou em frente dela, pegou na cintura e falou 'vou te dar um cascudo' e olhou com olhar malicioso", disse a mãe da menina.

 

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Ainda segundo a mãe, a filha travou, ficou constrangida com a situação e sentou na cadeira. "As amigas que viram, perceberam e foram perguntar se ela estava bem".

 

A estudante, de acordo com a mãe, permaneceu na sala e aguardou a troca de professores para pedir ajuda. Primeiro a menina relatou o que havia ocorrido para uma funcionária, mas essa teria dito que não se tratava de assédio, que era normal. "Ela insistiu, disse que não autorizou que ele pegasse nela".

 

A funcionária levou a estudante para conversar com a vice-diretora. "Quando ela relatou, a única coisa que ela [vice-diretora] falou foi que iria conversar com o professor, e ficou por isso. Não fui chamada na escola. Eu como responsável não fui chamada".

 

"Ninguém me procurou, fiz uma postagem relatando o que aconteceu sem expor [o nome do professor] e desde então estou sendo bombardeada com relatos de alunas e ex-alunas. Todo mundo sabe de quem estou falando", disse a mãe.

 

DIREÇÃO 


Na última quarta-feira (31), a mãe foi até a escola e perguntou à diretora sobre o andamento do caso. "Ouvi da boca dela que não considerava um erro, que era uma falha, uma sucessão de falhas e só".

 

"Ela [diretora] falou que iria tomar as medidas, que, se o professor não tivesse licença premium, ela iria falar para ele pegar uma licença saúde e até então é isso. Eu já fui aluna [da mesma escola] e na minha época ele era do mesmo jeito, assediava com olhares, piadinhas, insinuações. A escola não deu posicionamento nenhum, sei pelos alunos que ele não foi para a escola", afirmou a mãe.

 

Ela contou que a filha não foi para a escola desde o ocorrido. "É até difícil de falar. Num primeiro momento fiquei destruída. A gente não manda filho para a escola para passar por isso, mas, ao mesmo tempo, estou com sede de Justiça. Não pode ficar por isso mesmo. Ele tem que parar, já deu o que tinha que dar, tem que pagar, não pode ficar impune".

 

O caso foi registrado como importunação sexual na Delegacia de Eldorado. Segundo apurado pelo g1 com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado.

 

Delegacia Sede de Eldorado, SP — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Delegacia Sede de Eldorado, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

 

O QUE DIZ O ESTADO 


Em nota, a secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) afirmou que repudia toda e qualquer forma de assédio dentro ou fora do ambiente escolar e que a Diretoria de Ensino de Registro, responsável pela unidade, abrirá uma apuração preliminar para investigar o ocorrido.

 

'Durante o processo, o professor não terá contato com os estudantes'.

 

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A pasta afirmou, ainda, que a escola coloca à disposição da aluna, se autorizado pelos responsáveis, o atendimento pelo Programa Psicólogos na Educação e que o caso será inserido na Plataforma Conviva SP - Placon, que acompanha o registro de ocorrências escolares na rede estadual de ensino. 

 

Fonte: G1

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