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04/09/2021

Quinto peixe invasor venenoso é capturado em Fernando de Noronha em um mês

Foto: DIVULGAÇÃO

Peixe-leão foi encontrado por mergulhadores a 40 metros de profundidade, próximo à Praia da Conceição, em frente ao Morro do Pico. Foi a segunda captura em menos de uma semana e a sexta desde dezembro de 2020.

Mais um peixe-leão, animal de espécie invasora e venenosa, foi capturado por mergulhadores em Fernando de Noronha. Este, que foi o quinto encontrado no arquipélago em um mês, foi achado a 40 metros de profundidade, nas proximidades da Praia da Conceição, em frente ao Morro do Pico. Foi a segunda captura em menos de uma semana e a sexta desde dezembro de 2020.

 

O animal foi encontrado na quinta-feira (2), pelos mergulhadores da operadora Sea Paradise Silvio Santos e Lucas Zappe. Os profissionais foram capacitados pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) para esse tipo de trabalho e, portanto, tinham autorização para recolher o peixe.

 

"Dos seis animais encontrados na ilha, nós capturamos cinco. Esse peixe estava próximo às áreas onde identificamos os outros. Se a gente for pontuar os locais das capturas, dá um raio de uma milha (menos de dois quilômetros), no máximo", informou o diretor da operação de mergulho, Fernando Rodrigues.

 

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Rodrigues disse, ainda, que um arpão foi utilizado para recolher o peixe, como prevê o protocolo montado pelo ICMBio. O instituto indicou que apenas profissionais capacitados ou servidores do instituto podem fazer a captura do peixe-leão, devido aos riscos que o animal oferece (veja vídeo acima).

 

O nome científico do peixe-leão é Pterois volitans. Essa espécie tem espinhos venenosos que contêm uma toxina que pode causar febre, vermelhidão e até convulsões aos seres humanos.

 

O animal é predador e pode consumir espécies endêmicas, que só ocorrem nessa região, além de causar um desequilíbrio ecológico.

 

Mergulhadores fizeram a quinta captura de peixe-leão em um mês — Foto: Sea Paradise/Divulgação

 

Outras capturas


A primeira captura do peixe-leão em Noronha ocorreu em dezembro de 2020. Foram quase oito meses até que outro espécime fosse encontrado novamente, no dia 3 de agosto, a 32 metros de profundidade. Esse foi o primeiro registro em 2021.

 

O terceiro peixe-leão foi capturado oito dias depois, em 11 de agosto, a uma profundidade de 18 metros. A quarta captura da espécie invasora, terceira de 2021, ocorreu no dia 24, a 27 metros de profundidade.

 

Peixe-leão é considerado uma ameaça ao ecossistema de Noronha — Foto: Thiege Rodrigues/All Angle/Divulgação

 

Quatros dias após, no dia 28 de agosto, o quinto peixe-leão, quarto deste ano. Ele foi capturado em um ponto de mergulho chamado Laje Dois Irmãos, nas proximidades da praia da Cacimba do Padre, numa profundidade de 20 metros

 

Treinamento

 

O ICMBio tem realizado uma série de capacitações com profissionais que trabalham com o mergulho. No treinamento são repassadas informações da espécie e orientações para a captura segura (veja vídeo acima).

 

O peixe-leão pode viver a até 100 metros de profundidade e, por isso, a colaboração de mergulhadores autônomos na localização dos espécimes é essencial.

 

Para quem não recebeu a capacitação, a orientação, em caso de encontrar o animal, não é tocar nem chegar próximo do peixe. A recomendação é acionar o ICMBio através do e-mail ngi.noronha@icmbio.gov.br ou ligar para (81) 3619-1156.

 

Informações do peixe-leão repassadas no treinamento do ICMBio — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Fotos: Divulgação 

 

Os pesquisadores acreditam que o peixe-leão encontrado em Noronha veio do Caribe. Os cinco animais capturados anteriormente foram levados para o Recife, na quarta-feira (1º), para análise no Projeto Conservação Recifal (PCR).

 

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O diretor do projeto, Pedro Pereira, afirmou que amostras dos peixes-leão vão ser enviadas para a Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos para que também sejam realizadas análises nessas instituições.

 

Fonte: G1

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