Um grupo de presos subiu para o telhado de um dos pavilhões e levantam as bandeiras de facções criminosas
A Unidade Prisional do Puraquequara foi transformada num verdadeiro inferno no começo da manhã deste sábado, 2, quando estourou uma violenta rebelião, com um grupo de agentes carcerários mantidos reféns.
Os rebelados escondem o rosto com camisas e ao lado dá para ver que muitos deles estão nos telhado de um dos pavilhões segurando bandeiras com nomes de facções criminosas.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informou que a rebelião começou por volta das 5h quando os presos serraram os cadeados das celas da galeria 1 do pavilhão onde ficam confinados os traficdantes de drogas.
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Do lado de fora pode-se ver muita
fumaça saindo de um dos pavilhões da IPP
Os presidiários rebelados já atearam fogo em colchões e vários compartimentos de um dos pavilhões estão em chamas e equipes do Corpo de Bombeiros que foram acionadas já atuam nos locais de foco de incêndios.
A informação que se tem neste momento é que a rebelião teria sido motivada pelo fato de a direção da Unidade Prisional do Puraquequara ter se negado a transferir os líderes de facções para a ala de Seguro ou de Isolamento.
A Tropa de Choque da Polícia Militar, policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) e outras forças de segurança estão no local e toda a área da unidade prisional está cercada para evitar fugas.
Seap produz imagens do aloto com drone
para verificar a dimensão exata da rebeião
Não se tem notícias até o momento sobre os agentes de ressocialização que são mantidos reféns pelos presos rebelados, que exigem que suas reivindicações sejam atendidas.
Mais informações sobre a rebelição na UPP serão divulgadas nas próximas horas pela Secretaria de Estado de Administração Pública.
Fumaça, fogo e sete agentes carcerários
mantidos como reféns durante a rebelião (Fotos: Divulgação)
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