A proibição, anunciada nesta quinta-feira (14) passa a valer a partir de sexta (15).
O Reino Unido decidiu barrar viajantes oriundos do Brasil, Portugal e de outros 14 países por conta de uma nova variante do coronavírus. A proibição, anunciada nesta quinta-feira (14) pelo ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, passa a valer já na sexta (15).
"Tomei a urgente decisão de proibir as chegadas (...) após a evidência de uma nova variante no Brasil", disse Shapps em uma rede social.
Ele justificou a suspensão de viagens entre Portugal e o Reino Unido por conta de suas "fortes ligações com o Brasil", e disse que é uma forma de "reduzir o risco de importar infecções". O transporte de mercadorias e produtos essenciais entre os dois países será mantida com uma permissão especial.
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Veja quais são os países afetados:
Argentina
Brasil
Bolívia
Cabo Verde
Chile
Colômbia
Equador
Guiana Francesa
Guiana
Panamá
Paraguai
Peru
Portugal
Suriname
Uruguai
Venezuela
A medida não vale para cidadãos britânicos que queiram voltar para a casa ou para estrangeiros com permissão de residência no Reino Unido, no entanto, o ministro de Transportes explicou que todos os viajantes que passarem por esses países deverão fazer um isolamento obrigatório de dez dias.
Uma decisão anterior do governo britânico já previa a obrigatoriedade de testes negativos para viajantes vindos do exterior que desembarcassem na Inglaterra ou na Escócia – incluindo cidadãos do país. A medida também passa a valer em 15 de janeiro.
Variante encontrada no Brasil
Na quarta, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já havia dito que o país buscava formas de se proteger de 'variante brasileira' do coronavírus.
Johnson se referiu a uma variante encontrada no estado do Amazonas e que foi registrada em viajantes que passaram pela região e retornaram ao Japão.
Segundo o escritório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Amazônia, as amostras detectadas podem ter evoluído de uma linhagem viral que circula na região desde abril do ano passado.
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As sequências genéticas vistas nas amostras têm um número incomum de alterações, além daquelas na proteína S – que forma a coroa do vírus –, que se assemelham ao padrão observado em linhagens do Reino Unido e da África do Sul.
Fonte: G1