19 de Abril de 2024 - Ano 10
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14/06/2021

Renan diz que Pazuello, Ernesto e Wajngarten são 'nomes fortes' para passar à condição de investigados na CPI

Foto: Reprodução

Relator explicou que tornar alguém investigado facilita obtenção de documentos pela CPI e realização de buscas e apreensões, por exemplo. Pazuello, Ernesto e Wajngarten já prestaram depoimento como testemunhas.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta segunda-feira (14) que são "nomes fortes" para passarem à condição de investigados na CPI os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten.

 

Renan já havia dito no fim da semana passada que a CPI iniciaria uma nova fase, tornando investigadas pessoas que foram inicialmente ouvidas como testemunhas. Ele foi questionado se seria o caso de Pazuello, Ernesto e Wajngarten.

 

"Vamos fazer durante a semana um despacho comunicando essa nova fase e que agora teremos vários desses que mesmo comparecendo a comissão foram tratados como testemunhas, mas agora na condição de investigados, sim. Acho que esses três são fortes candidatos a constarem nessa nova relação. Isso ainda vai ser decidido durante a semana", disse Renan.

 

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Renan explicou que tornar uma pessoa investigada na CPI aprofunda a apuração, na medida em que facilita, por exemplo, a requisição de documentos e a realização de buscas e apreensões.

 

"Na medida em que algumas dessas pessoas sejam colocadas como investigado. Nós vamos ter outros caminhos do processo penal para trazê-lo, para requisitar documentos, para fazer busca e apreensão, para fazer o que for necessário em função das informações que começam a chegar", explicou o senador.

 

Cabe à CPI, ao fim dos trabalhos, caso constate irregularidades, pedir o indiciamento e a responsabilização de entes públicos ao Ministério Público.

 

Linhas de apuração


Wanjgarten, Pazuello e Ernesto já prestaram depoimento à CPI como testemunhas.

 

A comissão quer saber de Wajngarten principalmente o que aconteceu nas negociações da vacina da Pfizer. A empresa revelou que o governo brasileiros deixou sem resposta diversas ofertas feitas ainda em 2020.

 

À CPI, Wajngarten contou que um e-mail da Pfizer ficou dois meses sem resposta e que, quando ele soube da mensagem, tentou fazer a intermediação entre a farmacêutica e o governo brasileiro.

 

Pazuello era o ministro da Saúde no período em que o Brasil começou a negociar as doses da vacinas (não só as da Pfizer). A CPI quer saber dele porque o governo fechou em 2021 contratos que poderiam ter sido firmados em 2020. A comissão também apura o papel de Pazuello no colapso da saúde em Manaus e na defesa que o governo fez da cloroquina, medicamento ineficaz contra a Covid.

 

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A apuração em torno de Ernesto busca esclarecer o impacto da gestão dele nas animosidades com a China, que atrasaram envios de matéria-prima das vacinas para o Brasil. A CPI também quer saber como foi a atuação das Relações Exteriores para trazer vacinas para o país e se o ministério atuou a favor da cloroquina. 

 

Fonte: G1

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