Senador Eduardo Braga, do MDB.
Dois sócios de uma empresa de táxi aéreo de Manaus declararam para a Polícia Federal que receberam cerca de R$ 6 milhões da J&F ainda no ano de 2014 para arcar com viagens de candidatos da chapa encabeçada pelo MDB no Amazonas, sem prestar contas dos voos, relata Mateus Coutinho da Revista Crusoé.
Para os investigadores federais, os depoimentos e o material encontrado na empresa deixam mais claras ainda as suspeitas de que ela tenha sido usada para lavar dinheiro que teria como destino o bolso do então senador Eduardo Braga.
De acordo com as investigações, a Rico Táxi Aéreo e a JBS simularam o pagamento de propina por meio de notas fiscais fraudulentas nos valores de R$ 3,8 milhões e R$ 2,2 milhões. O contrato de fachada previa a prestação de serviço de fretamento de aeronave do modelo Cessna Citation XLS entre o período de 1º de abril a 30 de novembro de 2014.
De acordo com os investigadores, esse pagamento de propina para parlamentares do MDB teve como moeda de troca, o apoio do partido à campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014.