Preservar 80% da Amazônia, cerca de 3,5 milhões de km² de floresta, custaria menos ao governo brasileiro do que a União Europeia gasta atualmente para manter apenas 1 milhão de hectares de área protegida.
Conforme cálculo feito por grupo de pesquisadores da Universidade de Miami e publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation, a conservação custaria de US$ 1,7 bilhão a US$ 2,8 bilhões anuais.
Enquanto isso, a União Europeia investe US$ 5,3 bilhões em 0,01 km² de área conservada — equivalente a meio estado de Sergipe.
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O dinheiro investido por hectare seria sete vezes menor do que a Europa gasta. Entretanto, o valor fica distante se comparado ao orçamento de 2022 destinado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA): R$ 3,6 bilhões, igual a US$ 689 milhões.
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Atualmente, as áreas de conservação da floresta representam 51% do bioma. O orçamento do MMA representa 0,05% dos gastos públicos totais. Já o orçamento de 2022 do ICMBio, responsável por 27% das unidades de conservação na Amazônia, é de R$ 727 milhões (US$ 142 milhões).
Fonte: Metrópoles