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23/06/2019

Seleção passa fase de grupos da Copa América sem sofrer gols e alcança feito após 24 anos

Foto: Tite, técnico da seleção brasileira

Guito Moreto / Guito Moreto

 Embora o ataque da seleção brasileira tenha demorado a deslanchar na Copa América, não há motivos para reclamação em relação ao aspecto defensivo. Pela primeira vez desde a edição de 1995, no Uruguai, o Brasil passou pela primeira fase sem conceder um golzinho sequer.

 

O time passou oito edições de Copa América sendo vazado ao menos uma vez na fase inicial da competição.

 

O desempenho atual, que coloca o Brasil como a melhor defesa em 2019 até o momento, marca uma característica da equipe treinada por Tite. Ao longo de 39 partidas à frente da seleção (desde 2016), o treinador só viu a equipe levar 10 gols.

 

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- É importante. Defensivamente pensamos primeiro em manter a casinha no zero para que o ataque tenha confiança para trabalhar da melhor forma. Em momentos decisivos da competição, é importante não tomar gols - disse o zagueiro Marquinhos.

 

Olhando de 1995 para cá, a seleção cedeu 19 gols na fase de grupos da Copa América. O ponto mais frágil da seleção no primeiro estágio do torneio foi em 2011. O time então treinado por Mano Menezes levou quatro gols em três jogos: depois de uma estreia sem ser batida, a defesa cedeu dois gols em cada uma das duas partidas seguintes.

 

A linha defensiva brasileira se entende bem atualmente. Há um entrosamento trazido pelos anos com a amarelinha e, no caso do trio Daniel Alves, Marquinhos e Thiago Silva, há um incremento pelo fato dos três jogarem no PSG. Some-se a isso o fato de o goleiro Alisson estar em fase espetacular e Filipe Luís ser um lateral muito mais conservador do que o antecessor Marcelo. Tudo isso com a proteção de Casemiro no meio-campo. Mas o trabalho vai além, na visão dos jogadores.

 

- O mérito é o trabalho. Do Tite em organizar e dos jogadores dentro de campo, que se dedicam, não só quando temos a posse de bola, mas numa transição, num contra-ataque. Uma característica da nossa equipe é pressionar logo no campo de adversário quando perde a bola. E tem o maior número de posse de bola. Quanto mais ficarmos com a bola, melhor para a gente - analisou Alisson.

 

De fato, segundo números do Footstats, o Brasil é quem tem a melhor média de posse de bola do torneio, com 68%. Isso faz com que a seleção precise desarmar menos do que os adversários. Mas mesmo assim, o time de Tite supera quatro participantes da Copa América na média de desarmes por partida. São 16 por jogo, superando o desempenho de Venezuela, Equador, Qatar e Japão.

 

- Trabalhamos para manter a solidez dos dois primeiros jogos. A Bolívia não teve uma situação específica. A Venezuela teve uma finalização e uma cabeçada do Rondón - avaliou o auxiliar Cleber Xavier, citando como o time foi preparado para enfrentar o Peru, duelo que terminou com goleada por 5 a 0.

 

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A defesa será fundamental daqui para frente, já que o mata-mata vai começar na quinta-feira, em Porto Alegre. O adversário das quartas de final ainda não está definido.

 

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