Aprender uma nova língua, participar de trabalhos voluntários e praticar jardinagem são atividades prazerosas que também trazem benefícios para o cérebro. Pesquisadores da Universidade de Brighton e da Sussex Medical School trouxeram mais evidências sobre o tema em pesquisa publicada na revista Neurology.
Após analisarem informações de 1.200 britânicos sobre hábitos de vida e nível educacional, os pesquisadores confirmaram que estar envolvido em atividades de educacionais, comunitárias e de lazer tem efeitos positivos para preservar a capacidade cognitiva.
O estudo foi realizado com pessoas nascidas em 1946 avaliadas em diferentes momentos da vida – infância, juventude, meia-idade e velhice. Aos 69 anos, os voluntários foram submetidos a um teste de habilidades cognitivas. A pontuação máxima equivalia a 100 pontos e a média geral ficou em 92 pontos.
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SEIS ATIVIDADES
Cruzando os dados obtidos no período, os pesquisadores observaram que as pessoas com diploma universitário apresentaram um desempenho melhor do que os sem educação formal. A equipe descobriu também que participar de seis ou mais atividades – como aulas de educação para adultos, clubes de interesse e trabalho voluntário – assegurava uma melhor pontuação em relação aos que realizavam até quatro atividades.
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“Foi animador descobrir que o aumento da reserva cognitiva pode compensar a influência negativa da baixa cognição infantil para pessoas que podem não ter se beneficiado de uma infância enriquecedora e oferecer uma resiliência mental mais forte até mais tarde na vida”, explicou Dorina Cadar, autora do estudo.
Fonte: Metrópoles